"Era inevitável cancelá-lo", divulgou por meio de um comunicado oficial a organização, que lembrou ser impossível garantir a entrada de todos os envolvidos com a etapa no Japão, devido às restrições impostas atualmente pelo país, em que vigora um estado de emergência.
"Desde o fim do ano passado, temos trabalhado preparando o GP do Japão de Fórmula 1, adotando medidas de prevenção de epidemias, planos de transporte, solicitação de vistos e outros", completou a nota oficial emitida pelos responsáveis pela prova.
A organização pediu a compreensão dos fãs da categoria, diante da decisão tomada "pelos efeitos da nova infecção".
O anúncio aconteceu um dia depois de o governo japonês prorrogar até 12 de setembro o estado de emergência vigente nas regiões administrativas pais populosas do país.
O governo de Mie, onde está situada Suzuka, decidiu reforçar as medidas que visam conter a propagação da COVID-19, diante de um aumento sem precedentes de casos positivos no país.
"Foi uma decisão muito dolorosa, frustrante e decepcionante. Estávamos nos preparando para realizar o GP do Japão pela primeira vez em dois anos, mas não tivemos outra solução do que cancelá-lo", disse em nota Kaoru Tanaka, presidente da empresa Mobilityland, proprietária do circuito.
A organização da Fórmula 1 já divulgou nos canais oficiais o cancelamento da etapa e não informou se outro GP poderá substituir o do Japão, que foi realizado pela última vez em 2019, com vitória do britânico Lewis Hamilton, da Mercedes.