
“Estamos com você, Lewis. Tolerância é um princípio elementar do nosso time e somos diversos em várias formas. Estamos juntos de pessoas de todas as raças, culturas, filosofias, religiões e estilos de vida, e condenamos qualquer forma de discriminação que mude o caminho que tomamos. Estamos decepcionados pelos acontecimentos recentes e esperamos que sejam reduzidos em breve”, diz a nota da equipe.
Nesse domingo, Hamilton, de 35 anos, usou as redes sociais para criticar a omissão de alguns. Na última segunda-feira, em Minneapolis, cidade de Minnesota, George Floyd, homem negro de 40 anos e ex-segurança, foi morto durante uma abordagem, quando um policial branco se ajoelhou no pescoço da vítima por oito minutos.
“Eu vejo aqueles de vocês que ficam calados, alguns de vocês são as maiores estrelas, e ainda assim ficam calados no meio da injustiça. Não há sinal de ninguém na minha indústria que, é claro, é o esporte dominado por brancos. Eu sou uma das únicas pessoas de cor lá e ainda estou sozinho. Eu teria pensado que agora você veria por que isso acontece e diria algo sobre isso, mas você não pode ficar ao lado. Só sei que sei quem você é e eu vejo você”, disse o piloto.
Depois da postagem, pilotos como Charles Leclerc (Monegasco - Ferrari), Sergio Pérez (Mexicano - Racing Point), Nicholas Latifi (Canadense - Williams), Carlos Sainz (Espanhol - McLaren) e Daniel Ricciardo (Australiano - Renault) se manifestaram e cobraram justiça a George Floyd, além do fim do tratamento violento dado a negros em abordagens policiais. Não há um piloto estadunidense no grid da Fórmula 1 desde 2007, quando Scott Speed integrou a equipe da então Toro Rosso, atual Alpha Tauri.
A temporada 2020 da F1 não começou devido à pandemia do novo coronavírus. A expectativa da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) é que os grandes prêmios retornem em julho deste ano.