"Acho que será bom ter uma menor diferença entre o orçamento das equipes. Claro que continuará havendo diferenças, mas será menor do que no passado. Se os carros se comportarem como diz as novas regras, a disputa será mais próxima entre os carros, mais difícil. Acho que são bons passos na direção correta e realmente acho que vai encorajar que novos times a entrarem na F-1. Sempre acho que quanto mais carros tivermos no grid, mais divertida será a corrida", disse Valtteri Bottas.
O finlandês defende as cores da Mercedes, equipe que dominou os últimos campeonatos e é alvo de críticas por isso. O time alemão venceu todos os Mundiais de Pilotos e de Construtores desde 2014, com o inglês Lewis Hamilton por cinco vezes e também com o alemão Nico Rosberg, em 2016 - ele deixou a categoria ao final do mesmo ano.
A possibilidade de ter mais carros no grid a partir de 2021 também animou o australiano Daniel Ricciardo. "Isso me lembra a Fórmula 3 Europeia em 2008, quando tínhamos 48 carros em Spa.
O francês Romain Grosjean também aprovou as novidades, que pretendem deixar os carros com aparência mais agressiva e chamativa. "Será o primeiro passo, talvez depois seja necessário alguns ajustes finos. Se pudermos ter mais gente envolvida na F-1, mais times, será melhor. Também será bom por atrair mais jovens pilotos, para termos mais competição e não ver sempre o mesmo vencer".
Para o mexicano Sergio Pérez, as alterações devem diminuir o domínio de equipes como Mercedes e Ferrari. "Geralmente, quanto tem mudanças deste tipo, muda o equilíbrio de forças entre as equipes. E isso será positivo para o esporte. Acho que a disputa será mais apertada. Estou muito ansioso por isso. Estou sentindo falta daquela sensação de não saber quem vencerá", declarou o piloto da Racing Point.
Já o experiente polonês Robert Kubica, da Williams, disse ter dúvidas em relação a este reequilíbrio de forças.