"Era a hora para um novo e estimulante desafio", declarou. "A chave (para a decisão) é que este é o momento para uma mudança. A primeira parte do ano foi de um começo fantástico para mim, com muitos pontos positivos. Mas, ainda assim, em alguns momentos, por diversas razões, eu me sentia frustrado comigo mesmo. Estava tentando entender o porquê. Quando percebi, a mudança era a resposta que eu precisava."
Ricciardo entrou na Fórmula 1 em 2011 pela Toro Rosso e em 2014 foi promovido à Red Bull. Naquele ano, terminou na terceira colocação do Mundial de Pilotos, resultado que repetiu em 2016 e que é o melhor de sua carreira.
A decisão de Ricciardo causou certa surpresa em parte da imprensa internacional, que especulou que ela teria sido tomada por um suposto favorecimento a Max Verstappen dentro da Red Bull. O australiano negou qualquer mágoa com a equipe, mas admitiu o desgaste com a rotina pelo longo período por lá.
"Eu nunca me senti não amado, não era este o caso. Realmente, não houve outro fator que não, talvez, a rotina. Nós não temos um trabalho comum ou vamos a um escritório todo dia. Mas eu acho que depois de anos indo para a mesma fábrica, tendo a mesma rotina, senti que a diversão com o esporte estava ficando um pouco amortecida. Senti que a rotina estava causando isso", explicou.
Ricciardo também descartou qualquer problema de relacionamento com Verstappen ou os dirigentes da Red Bull. "Para ser claro, não houve qualquer briga, animosidade com alguém na equipe ou com os chefes. Eu sempre disse que estava perto de fazer algo, não necessariamente com a Red Bull. E nada mudou da noite para o dia com esta decisão.".