"Queremos criar um pacote de regras técnicas para o motor que sejam apelativas a novos fabricantes virem, assim como consolidem nossos atuais fornecedores. E penso apenas que devemos olhar o tempo para isso, ou se é melhor manter até que possamos ter certeza de que uma grande mudança de regulamento trará sangue novo ao esporte", afirmou o dirigente, em entrevista concedida em Spa-Francorchamps, na Bélgica, local onde será disputada, a partir desta sexta-feira, a 13ª etapa do Circuito Mundial.
Brawn também apontou para a necessidade de implantar mudanças nos motores de modo a transformar o lado esportivo da competição. Limites no tempo de teste do dinamômetro, número de atualizações durante uma temporada e consistência de especificação para todas as equipes de clientes foram medidas citadas pelo britânico, que afirma que o momento é de "revolução ou evolução" dos exemplares.
Já em relação à questão financeira e aos orçamentos disponíveis a cada equipe da Fórmula 1, o dirigente se mostrou otimista, indicando que este sim deve ocorrer em 2021. Como o mesmo afirma, o projeto de criação de um mecanismo que estabeleça um teto de custo similar entre as escuderias, com o objetivo de diminuir o domínio e a hegemonia de umas sobre as outras, será apresentado em 2019 e 2020, e, na sequência, regulamentado em 2021.
"A boa notícia é que, com a (Federação Internacional de Automobilismo) FIA e em consulta com as equipes, estamos progredindo bem nas iniciativas econômicas. O trabalho sobre o mecanismo de um teto de custos está indo bem. No momento, estamos olhando para apresentá-lo em uma forma flexível, em 2019 e 2020, e então ele se tornará regulatório em 2021. Diria que, salvo algumas discussões de última hora, está praticamente finalizado agora", finalizou.
O Grande Prêmio da Bélgica tem início nesta sexta-feira, com a realização dos primeiros treinos livres na pista de Spa-Francorchamps.
.