A evolução da escuderia italiana junto com a estagnada do motor da Renault, fez o próprio chefe da equipe, Cyril Abiteboul, admitir que os avanços dos motores concorrentes foi minimizado dentro da equipe e, agora, eles precisam correr atrás do prejuízo.
“Acredito de fato que subestimamos o potencial das atuais regras de motor. Estamos agora com mais de quatro anos nesse regulamento e, depois de quatro anos, você esperaria que a curva de desenvolvimento ficasse mais achatada. Nós meio que vimos isso da Mercedes. Sem criar um debate diferente, ficamos impressionados com a melhoria recente da Ferrari, o que mostra que é possível. Não sabemos como, mas é possível. Isso não é algo que esperávamos ter de fazer neste período de tempo”, disse para o site motorsport.com
Abiteboul falou em correr mais riscos em busca de uma melhoria mais efetiva. “Precisamos aceitar dar passos maiores, assumir mais riscos, mas esses riscos, obviamente, precisam ser suavizados, porque não podemos nos dar ao luxo de chegar com um produto que está comprometendo a confiabilidade.”
“O motor está melhorando, assim como o chassi está melhorando. Mas, infelizmente, não vemos nenhuma dessas duas diferenças sendo reduzidas. Temos a capacidade para melhorar, para ter potência, entrega, pressão aerodinâmica, aderência ou seja lá o que for, mas fazemos isso no mesmo ritmo das equipes de ponta, o que não é tão ruim”, completou o chefe da equipe.
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