"Como todos os pais fazem com seus filhos, meu pai sempre me apoiou desde que soube que eu queria ser piloto e que isso poderia ser uma carreira para a minha vidaMas não posso dizer que não foi difícil chegar a esse patamar porque temos muita atenção desde pequenos, seja da mídia, seja das outras pessoas envolvidas"Quando eu tinha 10 anos todos já olhavam: "é o filho do Sainz"É algo difícil de lidar", explicou o piloto, que fará no domingo seu segundo GP Brasil da carreira, marca bastante comemorada por ele.
"É apenas a segunda vez que venho para cá, ano passado foi muito especial, tem muita história da Fórmula 1 nesse país, por motivos que todos sabem", afirmou o espanhol, atualmente na 12ª colocação do Mundial de Pilotos, mas com um desempenho em franca evolução.
Comparando suas performances com as do ano passado, Sainz foi melhor em nove GPs na atual temporada, igualou a colocação em três e piorou em apenas cinco delasO número tende a aumentar em São Paulo, já que, na edição anterior, ele abandonou a provaTudo isso fez com que a Red Bull, empresa que comanda duas escuderias na categoria, renovasse automaticamente seu vínculo para 2017, evitando uma saída para a Renault.
"Por aqui Ayrton Senna fez históriaTodos conhecem Interlagos no mundo, é um GP clássico no circuitoNa primeira vez em que cheguei aqui ao Brasil fiquei muito feliz de poder competir em uma pista tão histórica quanto essa", avaliou o espanhol, recordando-se de uma foto com seu pai ao lado de Senna, que ilustra uma das paredes da sua casa.
"Meu pai foi coroado campeão mundial de rali em 1990 (também ganhou em 1992) e foi para esse evento de gala no final do ano onde encontrou o AyrtonMe lembro de admirar a imagem, os dois bem vestidos, lado a lado