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Jogadores que deixaram o Cruzeiro pela porta dos fundos

Assim como Arrascaeta, que se transferiu para o Flamengo, outros atletas já viveram situações parecidas em suas despedidas do clube celeste

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09 de janeiro de 2019 - 16:40
  • Ernesto Farías, atacante (2014): contratado em 2010, o argentino foi uma das heranças mais indigestas da gestão Perrella no Cruzeiro. Sem conseguir se firmar na equipe, foi emprestado ao Independiente, da Argentina, mas retornou à Toca II e ficou treinando separado até acabar o contrato, em 2014. O atacante não aceitou abrir mão de nenhuma parte do salário ou negociar valores mais baixos para a rescisão.
  • Montillo, meia-atacante (2013): contratado em 2010, Montillo logo virou ídolo no Cruzeiro pela qualidade técnica e pelo poder de decisão. Apesar disso, viu a relação com os torcedores se estremecer na reta final de 2012 e no início de 2013, quando forçou uma transferência para o Santos de Neymar. O Peixe desembolsou 10 milhões de euros (6 milhões de euros pela parte da Raposa) e ainda devolveu o volante Henrique para ter o camisa 10.
  • Kleber Gladiador, atacante (2010): logo na estreia pelo Cruzeiro, contra o Estudiantes da Argentina, pela Libertadores de 2009, Kleber mostrou o potencial de se transformar em ídolo. Ele entrou em campo no segundo tempo, marcou dois gols, foi expulso e deixou o Mineirão ovacionado pelo torcedor. Ele de fato virou ídolo, mas deixou a Toca II no ano seguinte pela porta dos fundos. O então camisa 30 forçou transferência para o Palmeiras. O alviverde pagou 3 milhões de euros por 50% dos direitos econômicos do atacante.
  • Leonardo Silva, zagueiro (2010): o defensor chegou ao Cruzeiro em 2009, chegou a ser capitão da equipe, mas se lesionou e passou por boa parte da temporada no departamento médico. Quando se recuperou, dificultou a renovação com o clube e acabou gerando ira da diretoria, que desistiu do novo vínculo. Dias depois, Leonardo Silva acertou com o Atlético em negociação conduzida por Eduardo Maluf.
  • Edilson 'Capetinha', atacante (2002): um dos jogadores mais folclóricos do futebol brasileiro, o atacante deixou o Cruzeiro em 2002 muito desgastado pelas inúmeras ausências nos treinos do clube. 'Problemas pessoais' e indisponibilidade de voos foram justificativas dadas por Edilson. Ainda que tenha participado do elenco campeão da Copa Sul-Minas, em 2002, sua despedida da Toca II aconteceu de forma turbulenta.
  • Edmundo, atacante (2001): o atacante foi deixado no banco de reservas pelo então treinador, Marco Aurélio, e entrou no segundo tempo do duelo contra o Vasco, em São Januário, pelo Brasileirão de 2001. O atacante errou uma cobrança de pênalti contra o ex-clube, acabou demitido pelo presidente Zezé Perrella e o caso foi parar na Justiça. O jogador teria se recusado a marcar contra o time do coração.
  • Dida, goleiro (1999): um dos maiores goleiros da história do Cruzeiro, Dida deixou o clube depois de muita novela e desgaste com o então presidente Zezé Perrella. Nas negociações com o Milan, clube para o qual o jogador se transferiu, a Raposa exigiu que o camisa 1 abrisse mão dos 40% dos direitos econômicos que detinha. Mesmo com muita conversa as partes não se entenderam. O caso foi parar na justiça e, só assim, a equipe mineira conseguiu receber os 3 milhões de dólares que exigia pela transferência.
  • Luiz Gustavo, atacante (1991): formado nas categorias de base do Cruzeiro e da mesma geração de Ramon Menezes, Luiz Gustavo era um centroavante promissor. Em julho de 1991, ele não se reapresentou e ficou vários dias sumido da Toca da Raposa. Depois, o clube descobriu que o jogador havia acertado transferência para o Belenenses, de Portugal. Luiz ainda atuou por Sporting e Benfica.

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  • Arquivo EM
    Ernesto Farías, atacante (2014): contratado em 2010, o argentino foi uma das heranças mais indigestas da gestão Perrella no Cruzeiro. Sem conseguir se firmar na equipe, foi emprestado ao Independiente, da Argentina, mas retornou à Toca II e ficou treinando separado até acabar o contrato, em 2014. O atacante não aceitou abrir mão de nenhuma parte do salário ou negociar valores mais baixos para a rescisão.
  • Arquivo EM
    Montillo, meia-atacante (2013): contratado em 2010, Montillo logo virou ídolo no Cruzeiro pela qualidade técnica e pelo poder de decisão. Apesar disso, viu a relação com os torcedores se estremecer na reta final de 2012 e no início de 2013, quando forçou uma transferência para o Santos de Neymar. O Peixe desembolsou 10 milhões de euros (6 milhões de euros pela parte da Raposa) e ainda devolveu o volante Henrique para ter o camisa 10.
  • Arquivo EM
    Kleber Gladiador, atacante (2010): logo na estreia pelo Cruzeiro, contra o Estudiantes da Argentina, pela Libertadores de 2009, Kleber mostrou o potencial de se transformar em ídolo. Ele entrou em campo no segundo tempo, marcou dois gols, foi expulso e deixou o Mineirão ovacionado pelo torcedor. Ele de fato virou ídolo, mas deixou a Toca II no ano seguinte pela porta dos fundos. O então camisa 30 forçou transferência para o Palmeiras. O alviverde pagou 3 milhões de euros por 50% dos direitos econômicos do atacante.
  • Arquivo EM
    Leonardo Silva, zagueiro (2010): o defensor chegou ao Cruzeiro em 2009, chegou a ser capitão da equipe, mas se lesionou e passou por boa parte da temporada no departamento médico. Quando se recuperou, dificultou a renovação com o clube e acabou gerando ira da diretoria, que desistiu do novo vínculo. Dias depois, Leonardo Silva acertou com o Atlético em negociação conduzida por Eduardo Maluf.
  • Arquivo EM
    Edilson 'Capetinha', atacante (2002): um dos jogadores mais folclóricos do futebol brasileiro, o atacante deixou o Cruzeiro em 2002 muito desgastado pelas inúmeras ausências nos treinos do clube. 'Problemas pessoais' e indisponibilidade de voos foram justificativas dadas por Edilson. Ainda que tenha participado do elenco campeão da Copa Sul-Minas, em 2002, sua despedida da Toca II aconteceu de forma turbulenta.
  • Arquivo EM
    Edmundo, atacante (2001): o atacante foi deixado no banco de reservas pelo então treinador, Marco Aurélio, e entrou no segundo tempo do duelo contra o Vasco, em São Januário, pelo Brasileirão de 2001. O atacante errou uma cobrança de pênalti contra o ex-clube, acabou demitido pelo presidente Zezé Perrella e o caso foi parar na Justiça. O jogador teria se recusado a marcar contra o time do coração.
  • Arquivo EM
    Dida, goleiro (1999): um dos maiores goleiros da história do Cruzeiro, Dida deixou o clube depois de muita novela e desgaste com o então presidente Zezé Perrella. Nas negociações com o Milan, clube para o qual o jogador se transferiu, a Raposa exigiu que o camisa 1 abrisse mão dos 40% dos direitos econômicos que detinha. Mesmo com muita conversa as partes não se entenderam. O caso foi parar na justiça e, só assim, a equipe mineira conseguiu receber os 3 milhões de dólares que exigia pela transferência.
  • Benfica/Divulgação
    Luiz Gustavo, atacante (1991): formado nas categorias de base do Cruzeiro e da mesma geração de Ramon Menezes, Luiz Gustavo era um centroavante promissor. Em julho de 1991, ele não se reapresentou e ficou vários dias sumido da Toca da Raposa. Depois, o clube descobriu que o jogador havia acertado transferência para o Belenenses, de Portugal. Luiz ainda atuou por Sporting e Benfica.
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