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Galeria de fotos: cinco obstáculos que o Atlético não superou para brigar pelo título

Barreiras foram desde falhas do time a méritos do líder e virtual campeão Corinthians

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03 de novembro de 2015 - 07:00
  • QUEDA DE RENDIMENTO DE TITULARES E FALTA DE OPÇÕES NO BANCO DE RESERVAS - A irregularidade dos titulares refletiu no time. Durante o campeonato, algumas peças foram decisivas em alguns jogos e apagadas em outros. Na janela de transferências internacionais, no meio do ano, o Atlético optou por segurar o time titular, mas desfalcar o elenco. Saídas como as dos reservas Jô e Maicosuel garantiram reforço no caixa, possibilitando a permanência do lateral Douglas Santos e do volante Rafael Carioca, comprados pelo clube. O discurso do técnico Levir Culpi de não precisar de reforços pode ter convencido a diretoria? Ou faltou recurso financeiro para contratações? O certo é que o Galo não trouxe peças de reposição. Opções para o ataque, que perdeu ainda Guilherme, se resumiram a jogadores que já não vinham correspondendo. O treinador precisou recorrer ao lateral Patric para preencher lacunas ofensivas.
  • DEFESA NÃO ESTÁ ENTRE AS MELHORES DO CAMPEONATO - O histórico do Campeonato Brasileiro de pontos corridos mostra que uma defesa sólida é essencial para chegar ao título. Mas o Galo sofre defensivamente, talvez por optar por um futebol mais ofensivo. Foram 39 gols sofridos em 33 rodadas. É apenas a décima melhor defesa da competição. O time sofreu goleadas: 4 a 0 para o Santos e 4 a 1 para o Sport (foto), além de 3 a 0 para o líder e virtual campeão Corinthians. Os paulistas levaram 14 gols a menos que o Atlético nas 33 rodadas.
  • MUITOS TROPEÇOS EM CASA - Se vai bem fora de casa, o Atlético deixou a desejar em um quesito historicamente considerado ponto forte do time: a força como mandante. O Galo tem apenas a sexta melhor campanha da competição. Quatro derrotas (três no Independência e uma no Mineirão) e um empate, em 15 partidas, derrubaram os números alvinegros em casa. São 37 pontos somados de 51 disputados, aproveitamento de 72,5%. O Corinthians tem rendimento de 86,2%, foram 44 pontos ganhos.
  • FALTA DE FOCO APÓS ERROS DE ARBITRAGEM- A arbitragem prejudicou o Atlético, e outros clubes do campeonato. É fato. Mas o Galo parece ter perdido o foco após os erros dos donos do apito no fim do primeiro turno. As reclamações começaram na derrota para o Grêmio, por 2 a 0, no Mineirão. Tiveram um momento tenso na rodada seguinte, em novo revés, desta vez para a Chapecoense. A expulsão de Leonardo Silva, ainda no primeiro tempo, e o segundo gol da Chapecoense, marcado por Apodi, que ajeitou a bola com a mão, foram os alvos. Na derrota para o Atlético Paranaense, no Independência, mais reclamações contra a arbitragem, que expulsou Marcos Rocha (foto) e marcou equivocadamente impedimentos contra o Atlético.
  • UM RIVAL ACIMA DA MÉDIA - Apesar desses tropeços, o Atlético fez boa campanha, está muito perto de chegar à quarta Copa Libertadores consecutiva. Mas um ponto esteve fora do alcance atleticano: um rival acima da média histórica do Campeonato Brasileiro. O Corinthians abriu 11 pontos de vantagem restando cinco rodadas. São 73 pontos, um aproveitamento de 73,7%. O recorde do Brasileiro com 20 clubes - a partir de 2006 - é do Cruzeiro, com 80 pontos e 70,2% de rendimento em 2014.

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  • Bruno Cantini/ Atlético
    QUEDA DE RENDIMENTO DE TITULARES E FALTA DE OPÇÕES NO BANCO DE RESERVAS - A irregularidade dos titulares refletiu no time. Durante o campeonato, algumas peças foram decisivas em alguns jogos e apagadas em outros. Na janela de transferências internacionais, no meio do ano, o Atlético optou por segurar o time titular, mas desfalcar o elenco. Saídas como as dos reservas Jô e Maicosuel garantiram reforço no caixa, possibilitando a permanência do lateral Douglas Santos e do volante Rafael Carioca, comprados pelo clube. O discurso do técnico Levir Culpi de não precisar de reforços pode ter convencido a diretoria? Ou faltou recurso financeiro para contratações? O certo é que o Galo não trouxe peças de reposição. Opções para o ataque, que perdeu ainda Guilherme, se resumiram a jogadores que já não vinham correspondendo. O treinador precisou recorrer ao lateral Patric para preencher lacunas ofensivas.
  • Peu Ricardo/Estadão
    DEFESA NÃO ESTÁ ENTRE AS MELHORES DO CAMPEONATO - O histórico do Campeonato Brasileiro de pontos corridos mostra que uma defesa sólida é essencial para chegar ao título. Mas o Galo sofre defensivamente, talvez por optar por um futebol mais ofensivo. Foram 39 gols sofridos em 33 rodadas. É apenas a décima melhor defesa da competição. O time sofreu goleadas: 4 a 0 para o Santos e 4 a 1 para o Sport (foto), além de 3 a 0 para o líder e virtual campeão Corinthians. Os paulistas levaram 14 gols a menos que o Atlético nas 33 rodadas.
  • Ramon Lisboa/ EM DA Press
    MUITOS TROPEÇOS EM CASA - Se vai bem fora de casa, o Atlético deixou a desejar em um quesito historicamente considerado ponto forte do time: a força como mandante. O Galo tem apenas a sexta melhor campanha da competição. Quatro derrotas (três no Independência e uma no Mineirão) e um empate, em 15 partidas, derrubaram os números alvinegros em casa. São 37 pontos somados de 51 disputados, aproveitamento de 72,5%. O Corinthians tem rendimento de 86,2%, foram 44 pontos ganhos.
  • Ramon Lisboa/ EM DA Press
    FALTA DE FOCO APÓS ERROS DE ARBITRAGEM- A arbitragem prejudicou o Atlético, e outros clubes do campeonato. É fato. Mas o Galo parece ter perdido o foco após os erros dos donos do apito no fim do primeiro turno. As reclamações começaram na derrota para o Grêmio, por 2 a 0, no Mineirão. Tiveram um momento tenso na rodada seguinte, em novo revés, desta vez para a Chapecoense. A expulsão de Leonardo Silva, ainda no primeiro tempo, e o segundo gol da Chapecoense, marcado por Apodi, que ajeitou a bola com a mão, foram os alvos. Na derrota para o Atlético Paranaense, no Independência, mais reclamações contra a arbitragem, que expulsou Marcos Rocha (foto) e marcou equivocadamente impedimentos contra o Atlético.
  • Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
    UM RIVAL ACIMA DA MÉDIA - Apesar desses tropeços, o Atlético fez boa campanha, está muito perto de chegar à quarta Copa Libertadores consecutiva. Mas um ponto esteve fora do alcance atleticano: um rival acima da média histórica do Campeonato Brasileiro. O Corinthians abriu 11 pontos de vantagem restando cinco rodadas. São 73 pontos, um aproveitamento de 73,7%. O recorde do Brasileiro com 20 clubes - a partir de 2006 - é do Cruzeiro, com 80 pontos e 70,2% de rendimento em 2014.
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