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TRAGÉDIA

Campanha viraliza com apoio de clubes da Série A, e Danilo lidera disputa por "craque da galera'

Goleiro da Chapecoense foi resgatado de acidente com avião na Colômbia com vida, mas acabou falecendo no hospital

postado em 29/11/2016 16:52 / atualizado em 29/11/2016 21:25

Atualização às 19h - O diretor geral da Unidade Nacional para Gestão de Risco de Desastre, Carlos Iván Márquez Pérez, anunciou o fim das buscas e confirmou os números oficiais: eram 77 passageiros, com 71 vítimas fatais e seis sobreviventes. Ficaram no Brasil quatro pessoas que não embarcaram e estavam na lista inicial.

AFP / NELSON ALMEIDA

O mundo ficou sensibilizado com a tragédia envolvendo a equipe da Chapecoense, que sobrevoava a Colômbia quando o avião da companhia Lamia, da Venezuela, caiu, matando quase toda a tripulação. Entre os mortos está o goleiro Danilo, que foi resgatado ainda com vida, mas não resistiu aos ferimentos, vindo à óbito no hospital.

No entanto, as atuações marcantes de Danilo serão lembradas por muito tempo. Em enquete promovida pelo portal Globo.com, o goleiro, após a tragédia, passou a liderar a disputa pelo prêmio de ‘Craque da Galera’ do Campeonato Brasileiro 2016.

A campanha foi forte nas redes sociais. Torcedores de todos os clubes, além de contas influentes envolvidas com o esporte, divulgaram e pediram votos para Danilo no Twitter. A 'chuva' de cliques no nome do goleiro foi uma forma encontrada para homenagear um dos grandes nomes da Chapecoense em 2016.

A ‘onda’ atingiu clubes da Série A. Também no Twitter, Flamengo, Botafogo, São Paulo e Internacional publicaram o voto e mostraram apoio a Danilo.

TRAGÉDIA

O avião que transportava a delegação da Chapecoense contava com um total de 77 pessoas a bordo: 68 passageiros e nove tripulantes. Entre os passageiros estavam 22 jogadores do time catarinense, além de 21 jornalistas.

Incluídos na lista de passageiros divulgada pelas autoridades colombianas, o presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, Plínio David De Nes Filho, o deputado estadual Gelson Merisio (PSD-SC), presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina e o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, não estavam no avião.

O dirigente estava em São Paulo e embarcaria nesta terça-feira em um voo comercial rumo a Medellín. Buligon também embarcaria neste mesmo voo, depois de o avião fretado pelo clube, com intenção de fazer voo direto a Medellín, ter sido desautorizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Como o avião, da companhia aérea Lamia, da Bolívia, não tinha autorização para pousar em Medellín, a delegação da Chapecoense precisou embarcar um voo comercial até Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, antes de pegar o avião que caiu quando já chegava ao aeroporto de Medellín. A aeronave caiu em um lugar de mata fechada, em uma região montanhosa, e de difícil acesso para as equipes de resgate.

Informações iniciais sobre o acidente, que agora está tendo as suas causas investigadas, dão conta de que o avião teria sofrido uma pane elétrica e o piloto teria liberado combustível da aeronave antes do pouso forçado para evitar que houvesse uma explosão na hora do choque com o solo. Também está sendo investigada a hipótese de que o combustível do avião teria acabado antes de o piloto ser obrigado a fazer o pouso forçado.







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