De qualquer forma, Renato Silva deve colocar uma dúvida na cabeça do auxiliar técnico Cláudio Prates, responsável por comandar o time no Estádio Castor Cifuentes – Givanildo Oliveira se ausentou em virtude de problemas particulares. Como o Coelho tem pouco tempo de treino até o compromisso da próxima quarta-feira, contra o Mamoré, no Horto, o meia-atacante de 21 anos entra na briga pela camisa 10, já que Mancini segue tratando uma lesão na coxa esquerda e só voltará a jogar em semanas.
“Fico feliz pelas oportunidades que venho tendo e pela confiança do professor Givanildo. Contra a URT entrei cinco minutos e não deu para mostrar muito. Contra o Villa, no entanto, mostrei mais um pouco do meu futebol. Queria ter ajudado a equipe a conseguir os três pontos ”, diz o atleta.
Neste domingo, Renato Silva deu assistências para as finalizações de Robertinho e Anderson Conceição, todas com perigo à meta de Thiago Braga, goleiro do Villa Nova. No fim do jogo, o camisa 10 tentou pegar de primeira uma bola recebida na grande área, mas acabou mandando por cima. De qualquer forma, ele conseguiu apresentar rendimento superior ao de Pedrinho, substituto imediato de Mancini.
Apesar da frustração pelo empate sem gols, Renato se mostra contente com a oportunidade e diz estar pronto caso seja acionado contra o Mamoré. “Acredito que fiz um bom jogo (frente ao Villa Nova). Mas deixo nas mãos do professor Givanildo, que é inteligente e colocará quem estiver mais preparado. Eu sigo trabalhando firme para quando a oportunidade aparecer estar bem preparado. Estou buscando o meu espaço a cada dia, porém sempre com respeito aos companheiros de posição”, observa o meia.
No ano passado, Renatinho foi o artilheiro do Campeonato Mineiro Sub-20, com 16 gols. Abaixo dele ficaram alguns nomes mais conhecidos, como os de Hugo Ragelli, do Cruzeiro (12 gols), e Dodô, do Atlético (7 gols). O Coelho, entretanto, acabou terminando a competição em terceiro lugar, atrás de Galo e Raposa.