RIO 2016
Redação /Superesportes , Com informações Brasil2016.gov.br /.
postado em 14/03/2016 16:06 / atualizado em 31/03/2016 19:38
As armas de fogo, obviamente, não surgiram com propósito esportivo. Elas mudaram o rumo de guerras e batalhas, antes travadas com espadas, arcos e flechas e no combate corpo a corpo. Os primeiros registros do uso de armas de fogo em guerras surgem em 1346, durante confronto entre ingleses e franceses. A partir de então, os armamentos foram evoluindo, diminuindo de tamanho e ganhando cada vez mais importância nos combates.
Como esporte, o tiro se misturou muito com a prática militar, que pode ser considerada a origem da modalidade. As linhas de tiro utilizadas nos combates serviram como modelo para as primeiras competições, com disputas nas posições deitado, de joelhos e em pé. Em 1867, surgiu o Campo de Instrução de Chalôns, na França, onde foi realizada uma prova de tiro ao alvo com fuzis.
Além dos militares, os clubes de caça também deram sua contribuição para a criação do tiro esportivo. A atividade dos caçadores inspirou inclusive algumas das provas que existem atualmente, como skeet e fosso.
O tiro esportivo esteve presente nos Jogos Olímpicos desde a primeira edição, em 1896, em Atenas. Até 1964, em Tóquio, somente os homens participavam. As primeiras mulheres competiram na Cidade do México-1968, nas provas com os homens. As primeiras disputas exclusivamente femininas surgiram em Los Angeles-1984, em duas categorias: pistola de ar e carabina de ar. Atualmente, o tiro esportivo é disputado em 15 categorias, sendo nove masculinas e seis femininas.
Primeira medalha feminina
Antes de disputarem os Jogos Olímpicos na categoria exclusivamente feminina, as mulheres disputavam as medalhas com os homens. E foi assim, em Montreal-1976, que a norte-americana Margaret Murdock se tornou a primeira mulher a subir ao pódio olímpico no tiro esportivo.
Em uma disputa acirradíssima com seu compatriota Lanny Bassham, Margaret teve de se contentar com a prata em razão dos critérios de desempate. Os dois terminaram a prova com 1.162 pontos, mas Bassham tinha três séries de 100 pontos contra apenas duas da rival. Mesmo com o ouro no pescoço, Bassham não concordava com a regra. Em uma atitude inesperada e emocionante, puxou a companheira de equipe para o lugar mais alto do pódio na hora da execução do hino nacional dos Estados Unidos.
Ouro e prata
O Brasil estreou na modalidade em 1920, na Olimpíada da Antuérpia e conquistou uma medalha de ouro, com Guilherme Paraense (tiro rápido individual); uma de prata, com Afrânio Antônio da Costa (pistola livre individual), e uma de bronze (pistola livre equipe), com Afrânio Antônio da Costa, Dario Barbosa, Fernando Soledade, Guilherme Paraense, Sebastião Wolf.
Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE)
Site: www.cbte.org.br
Federação Internacional de Tiro Esportivo (ISSF): www.issf-sports.org
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