A primeira parte da tarefa americana no basquete masculino nos Jogos do Rio está concluída com a conquista do primeiro lugar do grupo. A equipe confirmou a quinta vitória em cinco jogos da fase inicial ao derrotar a França neste domingo por 100 a 97 na Arena Carioca 1, com sufoco no fim. O segundo trecho da missão do Dream Team versão 2016 em busca do ouro recomeça na quarta-feira, quando o time disputa as quartas de final e pode até ser o adversário do Brasil caso a seleção da casa consiga a classificação nesta segunda-feira, quando encara a Nigéria.
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As duas equipes já tinham a vaga na próxima fase garantida e entraram em quadra para decidir a liderança do grupo. A França não foi com força máxima, ao manter o seu principal jogador, Tony Parker, no banco durante todo o jogo, poupado para a fase final. Os Estados Unidos repetiram a atuação sem intensidade dos dois jogos anteriores, nos quais sofreram para bater a Austrália e derrotar a Sérvia.
Quem salvou o novo risco de fiasco foi Klay Thompson, responsável por desequilibrar a partida, ao ser o cestinha com 30 pontos. Kyrie Irving também foi decisivo, com 12 assistências. Os Estados Unidos estiveram à frente do placar durante todo o jogo e a França chegou a assustar somente no último quarto. A vantagem caiu para quatro pontos graças a Thomas Heurtel, líder da partida em rebotes, com oito.
O resultado manteve os americanos como os únicos com 100% de aproveitamento no torneio olímpico masculino, resultado já previsível para quem trouxe ao Brasil os astros da NBA e não perde há dez anos, desde a semifinal do Mundial, em 2006. Pelo menos nos três últimos, porém, a chance de derrota pareceu aumentar. Os 97 pontos franceses foram a maior pontuação sofrida pelo Dream Team nestes Jogos.
O jogo neste domingo começou ao som da torcida francesa presente na Arena Carioca. Os gritos de "Allez, les bleus" (avante, azuis) criaram um ambiente favorável por pouco tempo, até os americanos começarem a construir vantagem. Kevin Durant e Klay Thompson estavam muito precisos nos arremessos. Quando a vantagem diminuía, era passar a bola para que os dois amenizassem a pressão.
Um dia depois de receber o histórico jogo entre Brasil e Argentina, marcado por intensa rivalidade e duas prorrogações, o ginásio teve uma tarde silenciosa. Exceto gritos franceses para incentivar a seleção do país, o público permaneceu mais como apreciador do jogo do que como atuante nas disputas em quadra.
O anunciante aqui presente não possui relação com os Jogos Rio 2016 e é patrocinador exclusivo da cobertura editorial dos Diários Associados MG para o evento.