CAMPEONATO MINEIRO
Citados em suposto caso de suborno serão intimados nas próximas semanas
Presidente do TJD/MG ainda precisa nomear um auditor processante para conduzir caso
postado em 16/04/2014 17:00 / atualizado em 11/08/2014 14:42
O inquérito que apurará a denúncia sobre suposto caso de suborno que agitou o Campeonato Mineiro começa a demonstrar evolução. Nas próximas semanas, os citados no caso já devem ser intimados para prestar depoimento.
Mas, para isso, o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD/MG), Manoel de Souza Barros, ainda precisa nomear um auditor processante para conduzir os procedimentos judiciais.
Segundo apurou o Superesportes, um nome já foi escolhido para a função. É o de João Lopes, ex-delegado e mestre em administração pública. Ele deve ser confirmado após o feriado da Semana Santa, já que o presidente do TJD está de folga.
O perito responsável para averiguar a gravação apresentada pelo Minas Boca, principal elemento da acusação, já foi indicado pela Procuradoria. Trata-se de Maurício Brandão Ellis, com mais de 27 anos de experiência na área. Quem custeará o trabalho do perito é o clube de Sete Lagoas. Os gastos estão avaliados em R$ 7.020, conforme revelou o mandatário da equipe, Edson Ramos, o Paredão.
Caberá a Maurício Brandão Ellis dizer se a voz de Walter Silva, técnico da Patrocinense no início de 2013 e identificado pelo clube de Sete Lagoas como autor do suposto suborno, é compatível com a escuta telefônica enviada pelo Minas Boca à Justiça.
Outras pessoas citadas no inquérito também serão ouvidas, como dirigentes do Minas, o zagueiro Reginaldo, e pessoas citadas na gravação, como o técnico da URT no Campeonato Mineiro, Luiz Eduardo.
Caso o procurador se convença da legitimidade da acusação, será feita uma denúncia ao TJD, que posteriormente julgará o caso. A equipe de Patos de Minas pode ser enquadrada no artigo 242 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva por “dar ou prometer vantagem indevida a membro de entidade desportiva, dirigente, técnico, atleta ou qualquer pessoa natural mencionada no art. 1º, § 1º, VI, para que, de qualquer modo, influencie o resultado de partida, prova ou equivalente”. A pena varia de multa de R$ 100 a R$ 100 mil a eliminação da competição.
Relembre o caso
Segundo notícia de infração apresentada pelo clube de Sete Lagoas no dia 19 de março, um interlocutor ligado à URT teria oferecido R$ 10 mil para o zagueiro Reginaldo, do Minas, cometer um pênalti na última partida da primeira fase do Campeonato Mineiro a favor do time patense. O defensor recusou a oferta.
O Minas Boca perdeu para a URT por 3 a 1 e acabou rebaixado para o Módulo II, com oito pontos. Com o resultado, o time de Patos de Minas foi a 12 pontos, livrando-se do rebaixamento.
Segundo o clube de Sete Lagoas, Walter Silva, treinador com carreira no interior do estado, era o suposto interlocutor da URT na gravação. No início de 2013, ele comandou por poucos meses a Sociedade Esportiva Patrocinense. Neste período, dirigiu o zagueiro Reginaldo.
Além de conhecer o atleta, Walter Silva teria um longo vínculo de amizade com o técnico da URT, Luiz Eduardo, conforme apurou a reportagem com pessoas com ativa atuação na Patrocinense. Ambos, inclusive, já trabalharam juntos em outro clube da cidade de Patrocínio, o Clube Atlético Patrocinense (CAP), na década passada.
Mas, para isso, o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD/MG), Manoel de Souza Barros, ainda precisa nomear um auditor processante para conduzir os procedimentos judiciais.
Segundo apurou o Superesportes, um nome já foi escolhido para a função. É o de João Lopes, ex-delegado e mestre em administração pública. Ele deve ser confirmado após o feriado da Semana Santa, já que o presidente do TJD está de folga.
O perito responsável para averiguar a gravação apresentada pelo Minas Boca, principal elemento da acusação, já foi indicado pela Procuradoria. Trata-se de Maurício Brandão Ellis, com mais de 27 anos de experiência na área. Quem custeará o trabalho do perito é o clube de Sete Lagoas. Os gastos estão avaliados em R$ 7.020, conforme revelou o mandatário da equipe, Edson Ramos, o Paredão.
Caberá a Maurício Brandão Ellis dizer se a voz de Walter Silva, técnico da Patrocinense no início de 2013 e identificado pelo clube de Sete Lagoas como autor do suposto suborno, é compatível com a escuta telefônica enviada pelo Minas Boca à Justiça.
Outras pessoas citadas no inquérito também serão ouvidas, como dirigentes do Minas, o zagueiro Reginaldo, e pessoas citadas na gravação, como o técnico da URT no Campeonato Mineiro, Luiz Eduardo.
Caso o procurador se convença da legitimidade da acusação, será feita uma denúncia ao TJD, que posteriormente julgará o caso. A equipe de Patos de Minas pode ser enquadrada no artigo 242 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva por “dar ou prometer vantagem indevida a membro de entidade desportiva, dirigente, técnico, atleta ou qualquer pessoa natural mencionada no art. 1º, § 1º, VI, para que, de qualquer modo, influencie o resultado de partida, prova ou equivalente”. A pena varia de multa de R$ 100 a R$ 100 mil a eliminação da competição.
Relembre o caso
Segundo notícia de infração apresentada pelo clube de Sete Lagoas no dia 19 de março, um interlocutor ligado à URT teria oferecido R$ 10 mil para o zagueiro Reginaldo, do Minas, cometer um pênalti na última partida da primeira fase do Campeonato Mineiro a favor do time patense. O defensor recusou a oferta.
O Minas Boca perdeu para a URT por 3 a 1 e acabou rebaixado para o Módulo II, com oito pontos. Com o resultado, o time de Patos de Minas foi a 12 pontos, livrando-se do rebaixamento.
Segundo o clube de Sete Lagoas, Walter Silva, treinador com carreira no interior do estado, era o suposto interlocutor da URT na gravação. No início de 2013, ele comandou por poucos meses a Sociedade Esportiva Patrocinense. Neste período, dirigiu o zagueiro Reginaldo.
Além de conhecer o atleta, Walter Silva teria um longo vínculo de amizade com o técnico da URT, Luiz Eduardo, conforme apurou a reportagem com pessoas com ativa atuação na Patrocinense. Ambos, inclusive, já trabalharam juntos em outro clube da cidade de Patrocínio, o Clube Atlético Patrocinense (CAP), na década passada.