O Palmeiras foi campeão (tri) da Copa Libertadores em final única diante do Flamengo, com vitória por 2 a 1, na prorrogação, no Estádio Centenário, em Montevidéu. Mas, pelo menos na visão de um dos destaques da equipe paulista, o atacante Rony, o adversário mais difícil na competição foi outro: o Atlético.
Em participação ao vivono programa SportsCenter, da ESPN Brasil, Rony justificou por que apontou os jogos contra o Galo como os mais complicados que o Palmeiras teve na Libertadores. "Acredito que (o confronto mais difícil) foi contra o Atlético. Até pelo momento em que o Atlético ainda vive. Acredito que foi contra o Atlético, até pelo formato de jogo deles, pela confiança com que eles vinham na competição", declarou o atacante.
Nas semifinais, o Palmeiras encarou o Atlético, que vinha em momento de grandes exibições e liderança absoluta no Campeonato Brasileiro. Além disso, os mineiros tinham a melhor campanha na Libertadores. O time alviverde, por outro lado, teve alguns tropeços que motivaram cobrança da torcida sobre o técnico Abel Ferreira e os jogadores. Mesmo com favoritismo do Galo, o Porco levou a melhor com dois empates: 0 a 0, em casa, e 1 a 1 no Mineirão.
O gol de Dudu no jogo da volta, no Mineirão, levou o Palmeiras a mais uma decisão da Libertadores, a segunda de forma consecutiva. O time paulista se beneficiou pelo fato de ter marcado fora de casa, o que foi determinante para a classificação, depois de um 0 a 0 no Allianz Parque e com direito a pênalti perdido por Hulk. A partir da próxima temporada, na edição seguinte, esse critério não será mais utilizado, conforme decisão anunciada pela Conmebol.
Para Rony, o fato de ter eliminado o Atlético, que está em grande fase e praticamente com a taça do Brasileiro em mãos, deu mais confiança ao alviverde para buscar o tri na competição internacional. O que ocorreu diante do Flamengo na final.
"A Libertadores é uma competição muito difícil, pelo fato de que os grandes clubes querem essa conquista. (O duelo mais difícil) Foi contra o Atlético pelo momento deles, o professor sempre manteve nossa confiança em alta, disse que ia dar tudo certo, e tudo mudou quando o Hulk perdeu aquele pênalti. Aí falamos que tem que ser nosso, fomos lá e conseguimos o empate que nos deu a classificação. Aí a nossa confiança aumentou, pois sabíamos que tudo daria certo", relatou.