"Ofensivamente não tivemos paciência nenhuma, defensivamente cometemos muitos erros. No primeiro tempo demos muitas cestas fáceis para eles, cometemos muitos erros, não fizemos a nossa estratégia, a gente trabalhou isso antes do jogo, sabia como eles jogavam e mesmo assim não fomos capazes de neutralizar", disse o armador Marcelinho Huertas.
Cestinha brasileiro na partida com 12 pontos, o ala Benite reconheceu que a derrota foi muito dura, mas afirmou que é hora de união para encarar os EUA. "A República Checa deu hoje uma pancada muito forte na gente e nos fez voltar à realidade após todas as emoções da primeira fase. Eles foram muito superiores, ofensivamente e defensivamente, porém, da mesma forma que não podemos comemorar muito quando tudo sai bem, não podemos baixar a cabeça agora. Só depende de nós contra os EUA. Então temos que ter muito foco agora, saber que o Brasil não jogou defensivamente, não atacou bem, temos que ter o pé no chão, trabalhar muito, concentrar muito porque os EUA já mostraram que não são imbatíveis e a gente tem tudo para jogar diferente na segunda, mas temos que mudar a mentalidade. Hoje não fomos o Brasil que vínhamos sendo nessa Copa do Mundo."
O pivô Anderson Varejão fez uma análise semelhante. "O Brasil não começou o jogo da maneira certa e eles fizeram uma excelente partida, rodando a bola, infiltrando, na verdade eles jogaram bem e a gente jogou mal. Parabéns pra eles pela vitória, mas a gente não pode baixar a cabeça, temos que pensar no próximo jogo e ir em busca da vitória."
Apesar do primeiro resultado negativo, após três vitórias na primeira fase, Huertas demonstrou otimismo para a "decisão" contra os norte-americanos. "O jogo contra os EUA vai ser completamente diferente, temos que esquecer o quanto antes isso aqui, trabalhar para não repetir os erros e jogar para ganhar. Os EUA não vieram com o time principal e eles podem sentir a falta de alguns líderes, então temos que ir pra cima deles com confiança."