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STJD libera lateral e treinador após expulsões; Cruzeiro tenta reduzir pena do zagueiro Manoel

Clube tenta diminuir pena aplicada ao zagueiro, que agrediu atacante do São Paulo

postado em 04/10/2016 18:10 / atualizado em 04/10/2016 18:18

Edesio Ferreira/EM/D.A. Press
O Cruzeiro voltou a ser pauta em sessão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (SJTD) na tarde desta terça-feira, no Rio de Janeiro. Expulsos no clássico contra o Atlético, no último dia 18, pelo Brasileirão, Lucas e Mano Menezes foram defendidos pelo advogado Teothônio Chermont, que conseguiu a liberação dos dois profissionais para a sequência da competição. O lateral-direito foi absolvido, enquanto o treinador recebeu apenas uma advertência.

“Eu vi e revi o lance e acho que o árbitro narrou um outro lance que não esse. A súmula fala que foi expulso por segurar seu adversário. Estou até agora tentando ver isso. O adversário do Atlético se enroscou em outro atleta do Cruzeiro e Lucas Marques chega no fim da jogada. Nem falta houve”, justificou Chermont, que usou tese parecida para convencer os auditores da inocência de Mano. “A denúncia não espelha o que foi narrado na súmula. A narrativa não da margem para qualquer interpretação para desrespeito”, complementou.

Sobre a atitude do treinador, o auditor entendeu que houve a reclamação e que é cabível uma forma de reprimenda. “Entendo pela absolvição do atleta e ao segundo denunciado entendo pela punição de uma partida, convertida em advertência”, afirmou. O auditor Francisco Honório, João Riche e o presidente Ivaney Cayres acompanharam o voto do relator para absolver o jogador Lucas e advertir o técnico Mano Menezes.

Manoel

Também nesta terça-feira, o advogado do Cruzeiro entrou com recurso para tentar diminuir a pena do zagueiro Manoel, condenado na última semana a quatro jogos de suspensão – não há pedido de efeito suspensivo. O defensor foi denunciado no STJD depois de ser expulso na derrota por 1 a 0 sobre o São Paulo, quando agrediu o atacante Andrés Chávez com um soco.

Embora tenha sido suspenso por quatro jogos, a pena de Manoel foi mínima, já que o artigo previa até 12 partidas de gancho. Na súmula da partida do Morumbi, o árbitro Diego Almeida Real justificou o cartão vermelho ao defensor por “golpear com um soco na barriga de seu adversário”.

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