Walewska tem sido peça importante fora de quadra, auxiliando o Praia com a vasta experiência (Foto: Patricy Albuquerque/@patricyphotography)


Depois de se despedir da torcida na Arena Dentil, em Uberlândia, na vitória por 3 sets a 1 diante do Flamengo, que fechou a série melhor de três das semifinais, a central Walewska busca mais um título da Superliga Feminina. Aos 42 anos, campeã pela equipe mineira em 2017/18, sobre o Rio de Janeiro, dirigido pelo técnico Bernardinho, a veterana espera levantar mais uma taça, na final contra o Minas, em Brasília, para encerrar a carreira com 'chave de ouro'. 




O primeiro duelo da série melhor de três entre Praia e Minas será nesta sexta-feira, 22, às 21h, no Ginásio Nilson Nelson. O segundo está marcado para a semana seguinte, em 29 de abril, no mesmo horário. Se necessário, a terceira e derradeira partida será no dia 3 de maio, terça-feira, às 21h30. Os confrontos terão transmissão do SporTV2.

Walewska tem sido importante mesmo sem entrar durante as partidas. Fora de quadra, ela passa confiança e orientações para as companheiras, se transformando em uma espécie de auxiliar do técnico Paulo Coco. Com a carreira marcada por títulos como dois ouros olímpicos, em Pequim e Londres, além de bronze em Sydney'2000, a central projeta uma série melhor de três emocionante na decisão contra o Minas. Mas, ao contrário das temporadas de 2018/19 e 2020/21, quando as rivais levaram a melhor, espera um desfecho diferente para fechar bem a trajetória como atleta. 

"Estamos mentalmente muito fortes. Nos classificamos para a final em uma semifinal tensa, contra uma equipe que nos testou de todas as maneiras. Com isso, chegamos muito mais fortalecidas para enfrentar o que está por vir", avaliou Walewska, que tem outro título pela Superliga, conquistado pelo extinto Rexona, em 1999/2000. Na primeira taça pelo Praia Clube, em 2017/18, a veterana era a capitã da equipe e se identificou muito com a cidade e a torcida em Uberlândia.




"Tenho vivido um turbilhão de emoções, revivendo toda a minha história e focada para que, na Superliga, ela termine com a conquista de mais um título. Tenho consciência de que me dediquei todos os dias e de que tudo valeu a pena. Fui abençoada por ter conhecido pessoas que ficarão guardadas para sempre no meu coração", afirmou Walewska, que também ganhou os títulos da Copa dos Campeões, em 2013, três edições do Grand Prix e os Jogos Pan-Americanos de 1999 com a camisa da Seleção Brasileira. 

Walewska, que antes de defender o Praia teve duas passagens pelo Minas, tem uma temporada de muitos títulos em 2021/22. O clube de Uberlândia foi campeão do Sul-Americano de Clubes, em Brasília, da Supercopa de Vôlei, em Brusque (SC), e do Mineiro. O bi da Superliga pelo time aurinegro será a 'cereja do bolo' para coroar de forma perfeita a trajetória de 30 anos no vôlei.