Atual número 9 no ranking WTA, tenista foi acusada após Agência Internacional de Integridade do Tênis confirmar presença do medicamente Roxadustat em exames (Foto: Adrian Dennis / AFP)


 
A tenista romena Simona Halep, ex-número 1 do mundo e atualmente número 9 no ranking da WTA, declarou nesta sexta-feira (21/10) que "lutará até o fim" para provar que não usou de maneira consciente uma substância proibida, depois de ter sido suspensa preventivamente por doping.



 
 

Um exame realizado no final de agosto, durante o US Open, apontou a presença do medicamento Roxadustat, que estimula a produção de glóbulos vermelhos e é usado no tratamento de pacientes com problemas renais, declarou a Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA) em um comunicado.

A jogadora reagiu imediatamente nas redes sociais, considerando que o resultado do teste era "o maior susto de sua vida".

"Ao longo de toda a minha carreira, a ideia de trapacear nunca passou pela minha cabeça, porque é totalmente contrária a todos os valores em que fui educada", escreveu.

"Lutarei até o fim para provar que nunca tomei deliberadamente uma substância proibida. Tenho certeza de que cedo ou tarde a verdade vai aparecer", afirmou Halep.

No final de agosto, a romena, campeã de Roland Garros em 2018 e de Wimbledon em 2019, foi eliminada na primeira rodada do US Open pela ucraniana Daria Sgnur. No dia 15 de setembro, depois de uma cirurgia no nariz, ela anunciou no Twitter que sua temporada tinha terminado e que só voltaria a jogar em 2023.