Daniel Andrews, premier de Victoria, garantiu que não haverá exceções, independentemente de quem eventualmente as requisitar.
"(Para o vírus) Não importa qual o seu ranking de tênis ou quantos Grand Slams você venceu. Isso é completamente irrelevante. Você precisa estar vacinado para se manter e manter os outros seguros", disse o político, dando uma alfinetada em Djokovic.
O sérvio venceu a competição neste ano e está empatado com o suíço Roger Federer e o espanhol Rafael Nadal com 20 títulos de Grand Slam cada.
O estado de Victoria está em "lockdown" há cerca de três meses e recentemente incluiu atletas profissionais na lista de obrigatoriedade para a vacina. Não há clareza se esta determinação também se refere a estrangeiros que joguem na região.
"Não acredito que um jogador de tênis conseguirá um visto para entrar neste país. E se conseguir terá provavelmente que fazer quarentena por algumas semanas. Não acredito que a pessoa que você indicou (Djokovic) ou qualquer outro jogador de tênis... Não vamos personalizar... Um golfista ou um piloto de Fórmula 1 vá conseguir um visto para entrar no país. Se eu estiver errado o governo federal irá informar", prosseguiu Andrews.
Rigor durante a pandemia de COVID-19
A Tennis Australia, que organiza o Grand Slam, não quis comentar a situação. O departamento de assuntos internos do governo federal da Austrália não forneceu comentários sobre essa questão.
As fronteiras da Austrália foram fechadas para não residentes durante a pandemia do novo coronavírus, embora as autoridades tenham emitido vistos para atletas e equipes esportivas para grandes eventos, incluindo o último Aberto da Austrália, em fevereiro.
Andrews disse ainda que a proibição de fãs não vacinados pode se aplicar até ao GP da Austrália de Fórmula 1, previsto para abril de 2022. "Isso vai ficar aqui por um tempo... Não vamos encorajar as pessoas a não se vacinarem porque elas acham que podem esperar alguns meses ou semanas. Você não pode esperar o coronavírus", completou.