Todos os pontos conquistados no fim do ano de 2019 serão descontados depois de 104 semanas (Foto: Ed JONES / AFP)

O processo de descongelamento do ranking da WTA, iniciado em abril deste ano, tem uma nova etapa a partir desta semana. A entidade anunciou durante o US Open três novas adaptações que visam normalizar o sistema de pontuação. Com os ajustes, ficou definido que o ranking feminino terá só pontos de 52 semanas em março de 2022, diferente da ATP, a versão masculina, que só vai normalizar em 15 de agosto do ano que vem.




As principais mudanças na lista da WTA dizem respeito a pontos conquistados na temporada 2019 e que permanecem sendo contabilizados atualmente.

Pela nova regra, todos os pontos conquistados no fim do ano de 2019 serão descontados depois de 104 semanas, independentemente se os torneios tiverem condições de realizarem uma nova edição ou não. Isso inclui, por exemplo, os títulos da japonesa Naomi Osaka, em Pequim, e da belarussa Aryna Sabalenka, em Wuhan, ambos na China, há duas temporadas.

Pontos de 2019 que ainda não caíram mesmo depois de 104 semanas de disputa - casos de Indian Wells (Estados Unidos), Rabat (Marrocos) e 's-Hertogenbosch (Holanda) - caem no dia 8 de novembro.




A entidade esclareceu outros dois aspectos do ranking. Os resultados de janeiro, fevereiro e março e que seguem computados pelo sistema de pontuação (melhor de 2020-2021) podem cair logo após a edições de 2022 desses mesmos eventos ou então 52 semanas após as edições realizadas 2021. Por exemplo: tanto Osaka quanto a americana Sofia Kenin terão 2 mil pontos a defender no Aberto da Austrália de 2022.

Por fim, o chamado "Year-End Ranking", o último da temporada, não vai considerar nenhum ponto de 2019 conquistado em torneios de nível acima de WTA 250. Já os pontos de WTA 125 desse mesmo período - Houston (Estados Unidos), Taipei (Taiwan) e Limoges (Bélgica) - continuam valendo e vão cair após 104 semanas.