A novidade da semana pode até incomodar algumas torcidas na Espanha, mas duas das camisas mais pesadas do futebol mundial serão vestidas pelo mesmo jogador: Vinicius Junior. 

A 7 do Real Madrid foi confirmada na segunda-feira (12), e a 10 da seleção brasileira – ainda que temporariamente, sem Neymar –, na quinta (15). 

Ambas as camisas foram usadas por lendas das duas equipes, que representaram períodos históricos dos Blancos e da Amarelinha. 

 

 

Expoente do primeiro grande time do Real Madrid, o francês Raymond Kopa conquistou quatro Ligas dos Campeões pelo time espanhol, além de duas ligas. 

 

 

 

Butragueño foi o camisa 7 do ótimo Real Madrid da década de 80, e conquistou seis vezes o Campeonato Espanhol, cinco delas de forma consecutiva (de 1986 a 1990).

Maior artilheiro da história da Champions League até Cristiano Ronaldo e Messi, Raúl González fez história com a 7 do Real: o atacante conquistou três Ligas dos Campeões e seis Campeonatos Espanhóis.

 

 

Cristiano Ronaldo chegou ao clube merengue apresentado com a camisa 9, mas herdou a 7 de Raúl e, com ela, tornou-se o maior goleador da história do Real Madrid e da Champions. 

Pelé não apenas vestiu a camisa 10 do Brasil ao longo de toda a carreira como foi o responsável por transformar a mística deste número no futebol mundial. Com a 10 nas costas, é até hoje o único jogador a conquistar três Copas do Mundo.

 

 

Zico pode não ter conquistas expressivas com a seleção brasileira, mas foi o camisa 10 – e o grande craque – da geração de 1982, que encantou todo o mundo. Até hoje a equipe treinada por Telê Santana é lembrada como um dos grandes times do futebol mundial e admirada por nomes como Pep Guardiola.

Rivaldo fez duas ótimas Copas pela seleção brasileira, em 1998 e 2002. Nesta última, foi um dos nomes da competição ao lado de Ronaldo, marcou cinco gols e foi importantíssimo na campanha do penta no Japão e na Coreia do Sul.

O último dono da camisa 10 da seleção brasileira, com a qual ganhou a Copa das Confederações de 2013 e a Olimpíada de 2016. Quando se recuperar da lesão no tornozelo, deve voltar a vestir o número, que também usa no PSG. Enquanto não retorna, porém, a 10 está em ótimas mãos.