Tite minimizou importância de sistema tático e quer um time com intensidade no ataque (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)


O técnico Tite, da Seleção Brasileira, concedeu entrevista coletiva na véspera da partida contra o Equador, que será nesta quinta-feira, às 18h (de Brasília), em Quito, pelas Eliminatórias Sul-Americanas. O treinador descartou um esquema tático com quatro atacantes e também falou sobre a ausência de Neymar, que está lesionado.




"Não consigo ver, sob ideia de futebol, dois atacantes [pelas laterais], dois atacantes centrais, dois volantes fixos e uma lacuna no meio-campo, onde pode ter um pensador. Penso futebol sempre com ter jogadores ou de lado, que flutuam e que organizem, ou de frente, que possam exercer uma função de meio-campista, criativo. Atacar é com quantos a gente chega, e não com quantos a gente tem", pontuou o comandante.

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Tite ainda falou sobre o comportamento dos atacantes durante a fase defensiva do jogo. Ele afirmou que não iria "entrar em debate do que é certo ou errado", mas explicou a função tática dos jogadores.

"É a compreensão tática do sistema, das posições e funções. O que o Jairzinho fez na Copa de 70, que é um jogador de recomposição e transição, ele exemplifica bastante. Com bola, posso afirmar que eles têm a liberdade criativa. Estar mais ou menos com a bola é do modelo de futebol da equipe: se vai fazer o adversário correr mais ou se vai esperar para contra-atacar", declarou.



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Por fim, o técnico também falou sobre a ausência de Neymar, que lesionou o tornozelo em novembro e segue em recuperação no Paris Saint-Germain.

"Claro que eu quero sempre ter o Neymar. Mas, por vezes, as situações não ocorrem dessa forma. Então, esse fortalecimento da equipe é sempre um marco mais forte. A equipe é sempre o objetivo maior. As individualidades acabam acontecendo. Ficamos sentidos com o Neymar. Mas tem, também, outros valores e qualidades", pontuou Tite.

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