Uma disputa sadia entre três grandes jogadores. É assim que o goleiro Ederson vê sua busca por espaço no time titular da Seleção Brasileira. Vivendo a expectativa de ganhar nova oportunidade no jogo desta sexta-feira contra o Chile, o goleiro elogiou Alisson e Weverton, seus companheiros de posição, e comentou as recentes trocas promovidas por Tite na posição.
"Nós temos dado o máximo no treinamento. Sabemos que essa escolha é do treinador, sendo que os três querem jogar. Mas isso não gera uma expectativa tão grande assim, só um pouco, mas nós sabemos que algo que não está definido ainda. No momento em que ele define a equipe do próximo jogo, ele (Tite) chama o goleiro, mas nós sabemos que temos três goleiros de qualidade e que aquele que entrar vai conseguir desempenhar bem", disse, em entrevista coletiva.
Titular na vitória por 4 a 0 sobre o Peru, Ederson viu, do banco de reservas, seus dois companheiros de posição receberem oportunidades nos dois jogos seguintes - contra Colômbia (Weverton) e Equador (Alisson). Mas engana-se quem pensa que isso desmotiva qualquer um deles. Os três sabem que a qualidade é grande, que a batalha é leal e que um jogador de seleção brasileira tem que estar sempre preparado.
É desse jeito que Ederson costuma encarar cada partida pelo Brasil, começando como titular ou não. "Eu me preparo da mesma forma para todos os jogos, jogando ou não. Preparo a cabeça para possíveis coisas do jogo, então eu tenho isso na minha cabeça. A preparação do grupo também está sendo muito boa, a gente vem de uma sequência boa, e eu espero que possamos fazer um grande jogo, dando continuidade na competição e também dando continuidade ao crescimento como grupo e individual, porque isso é importante", contou.
Na partida desta sexta-feira, a defesa brasileira deve encarar um ataque que não marcou tantos gols na Copa América, mas não pode ser subestimado. Eduardo Vargas e Alexis Sanchez são duas figuras muito conhecidas e respeitas no futebol mundial, com papel fundamental na conquista dos dois títulos continentais do Chile, em 2015 e 2016. Por isso, Ederson admitiu que a seleção espera enfrentar dificuldades e quer o máximo de concentração da equipe no jogo.
"Sabemos da qualidade do Chile, sabemos o que precisamos fazer. Não vai ser um jogo fácil. É uma equipe muito difícil, com jogadores de muita qualidade. Sabemos também que não vamos encontrar um bom gramado, porque a última vez que jogamos lá não estava em ótimo estado. Mas isso também não é desculpa porque vai estar igual para os dois. É claro que pode nos prejudicar um pouco, pela forma que jogamos, com posse de bola e com um ou dois toques, mas vai estar igual para os dois. Vai ser um jogo muito duro, que pode ser decidido nos detalhes. A concentração vai ser o mais importante nesse jogo", finalizou.