O Brasil estreia diante da Venezuela, no domingo, às 18h, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.
A decisão dos atletas deve ser comunicada com um manifesto com críticas à forma como o evento foi organizado. A informação foi divulgada inicialmente pelo colunista do Estado de Minas, Jaeci Carvalho, nesse domingo.
A Rádio Gaúcha divulgou no início deste mês que os atletas que atuam na Europa pediram para não disputarem a competição em encontro realizado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Tite atestou o encontro, mas não informou o posicionamento de seu grupo.
"Temos uma opinião muito clara e fomos lealmente, numa sequência cronológica, eu e Juninho, externando ao presidente qual a nossa opinião. Depois, pedimos aos atletas para focarem apenas no jogo contra o Equador. Na sequência, solicitaram uma conversa direta ao presidente. Foi uma conversa muito clara, direta. A partir daí, a posição dos atletas também ficou clara. Temos uma posição, mas não vamos externar isso agora. Temos uma prioridade agora de jogar bem e ganhar o jogo contra o Equador. Entendemos que depois dessa Data Fifa, as situações vão ficar claras. Depois desses dois jogos, vou externar a minha posição", disse Tite, na última quinta-feira, no dia 3.
Após a vitória da Seleção sobre o Equador (2 a 0), em Porto Alegre, o volante Casemiro endossou as palavras do técnico Tite e, como capitão, deixou bastante claro que o grupo da Seleção Brasileira está unido no posicionamento sobre os bastidores antes da disputa da Copa América em solo nacional.
O grupo vai se manifestar publicamente após o jogo contra o Paraguai, na terça-feira, em Assunção, na sequência das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2022. "Todos sabem a nossa opinião. Não podemos falar do assunto, mas não vamos deixar de falar", afirmou o volante. "Mais claro, impossível. Existe respeito à hierarquia e ainda não podemos dar nossa opinião", disse Casemiro, na última sexta-feira.