Colecionadora de títulos no boxe, Claressa Shields espera ter o mesmo sucesso no MMA pelo PFL (Foto: Reprodução/Twitter)


Com estreia marcada na Professional Fighters League (PFL) para o próximo dia 10, Claressa Shields avisa que não será apenas 'mais uma' no MMA. Bicampeã olímpica no boxe, a T-Rex projeta sucesso também nas artes marciais mistas e espera mostrar isso já na primeira luta na modalidade, diante de Brittney Elkin, na divisão peso-leve (70kg), em New Jersey (EUA).




Aos 26 anos, Claressa vem treinando firme na Jackson Wink MMA Academy, em Albuquerque (EUA), a mesma de estrelas como Jon Jones e Holly Holm, ambos ex-campeões do UFC. Ela espera repetir no cage o mesmo desempenho no ringue, culminando com duas medalhas seguidas de ouro nos Jogos Olímpicos, em 2012, em Londres, e 2016, no Rio de Janeiro. 

“Quando você é uma campeã, as pessoas olham para suas realizações e se perguntam o que mais você pode fazer. Sou a maior lutadora de todos os tempos no boxe, de longe, mas sinto que se eu adicionar o MMA, quem poderia contestar isso? Ninguém. Sou a melhor no boxe e serei a melhor no MMA. Vou gostar de ter a chance de lutar no PFL e me tornar campeã lá, ao mesmo tempo, que sou no boxe. Já venci todas no boxe e as vencerei no MMA”, declarou Shields ao site MMA Fighting. 


Como na PFL ela disputará lutas simples, sem torneios, poderá seguir no boxe. Claressa Shields lamentou o fato de que, mesmo com títulos importantes na 'nobre arte', ainda não alcançou o devido reconhecimento, principalmente no lado financeiro, o que a levou a migrar para o MMA.
 
“No boxe, as mulheres não recebem muito. Eu ganhei todos os títulos que você pode imaginar, em todas as organizações. Sou conhecida mundialmente, mas ainda não sou um nome familiar. Não há mais nada que eu possa fazer no boxe para me tornar um nome conhecido. É por isso que estou no MMA. Quero ser um nome familiar, ser milionária, receber o que mereço. Nunca fui capaz de receber o que mereço no boxe”, comentou a T-Rex, que também foi campeã dos Jogos Pan-Americanos de 2015, em Toronto.