Depois da vitória por finalização diante de Rodrigo Minotauro, no The Ultimate Fighter Brasil 2 Finale, Fabricio Werdum espera voltar a lutar o mais rápido possível, aproveitando o bom momento no UFC. Mirando uma chance para disputar o cinturão dos pesos-pesados, o gaúcho não deseja ficar inativo por muito tempo no octógono.
A vitória diante de Minotauro foi a terceira de Werdum no retorno ao UFC. Antes, ele derrotara Roy Nelson (decisão unânime) e Mike Russow (nocaute técnico). Mas, como foi convocado para ser um dos treinadores do The Ultimate Fighter Brasil 2, o Vai Cavalo ficou sem lutar por quase um ano, já que estava por conta das gravações do reality show.
“Já fiquei um ano sem lutar por causa do TUF no Brasil, mas não quero ficar esperando, a não ser que o UFC me peça para fazer outro reality show contra o campeão da categoria (Cain Velásquez). Seria até legal para atingir o público que não conhece nosso esporte na América Latina”, frisou o gaúcho, falando sobre a possibilidade de participar do primeiro The Ultimate Fighter no México, contra o atual dono do cinturão dos pesados.
Mas o Vai Cavalo tem o cinturão como grande alvo. Para ganhar a chance de brigar pelo título, ele considera que a vitória sobre Minotauro é um trunfo. O gaúcho também se recordou daquele que considera o grande triunfo na carreira, diante do russo Fedor Emelianenko, lenda do MMA, em duelo ocorrido pelo extinto Strikeforce. O Vai Cavalo derrotou o rival por finalização com triângulo, no primeiro round, conquistando o título de ‘finalização do ano’ em 2010.
“As duas vitórias foram especiais, mas a mais importante foi contra o Fedor. Eu treinei muito e tinha certeza de que venceria. Não tem comparação com outra, mas foram duas lutas especiais, como essa contra o Minotauro, pois foi aqui no Brasil. Tenho certeza de que o UFC vai me dar essa oportunidade, pois foi contra o Minotauro. Tenho certeza de que o UFCvai analisar bem e me dará essa oportunidade de disputar o cinturão”, frisou.
Apesar do triunfo em Fortaleza, Fabricio Werdum demonstrou humildade. Mesmo destacando o bom trabalho no jiu-jítsu, orientado por Charles Cobrinha, que o auxiliou no comando de uma das equipes no TUF Brasil 2, ele ainda considera que precisa trabalhar mais algumas técnicas. “Eu vi que tenho muito o que aprender, ainda não cheguei ao ápice do treinamento. Tenho muita coisa a mostrar ainda. Fiquei feliz com a vitória, mas tive vários erros. Eu até levei puxão de orelhas no vestiário. É importante ter essa crítica para crescer”, observou.