A Fadinha se superou mais uma vez no mundo do esporte. Rayssa Leal conquistou mais um título neste domingo (06/11) após passar na frente de outras sete atletas com uma última manobra espetacular. 

Mesmo com quedas e dores no abdômen, Rayssa, de 14 anos, se tornou campeã mundial de skate, conquistando o Super Crown na Arena Carioca 1. 

O título foi confirmado apenas na última manobra, depois de segundos intermináveis na expectativa para saber a nota de Funa Nakayama, que fez o último salto. Apesar do bom desempenho da concorrente, a Fadinha foi inteiramente perfeita dois minutos antes. 

Com a vitória no Rio, Rayssa Leal coroa uma campanha impecável. Ela venceu todas as quatro etapas do Mundial de Skate Street na temporada.

O público brasileiro tinha três atletas por quem torcer neste domingo, incluindo Gabi Mazzeto, que garantiu vaga à final no sábado, a bicampeã do mundo Pâmela Rosa e a xodó Rayssa Leal. 

Gabi fez apresentações seguras, com poucos erros, mas sem manobras capazes de lhe colocar entre as primeiras. Pâmela, por sua vez, demonstrou logo nas primeiras manobras por que é uma das melhores skatistas do mundo já há algum tempo. 

Apesar disso, ela se sentiu prejudicada quando finalizava sua volta, fazendo sinal para duas pessoas do staff da SLS que estavam no fundo da pista para abrirem espaço. Ela acabou usando a outra ponta, mas caiu na sequência. 

O susto maior viria minutos mais tarde. Após fazer a volta de maior nota entre as oito competidoras, Rayssa partia para sua segunda volta quando parou e se agachou na pista com dores no abdômen, deixando o ginásio inteiro em silêncio. A skatista foi avaliada por um médico da SLS e liberada na sequência para voltar a competir.

A japonesa Funa Nakayama foi a principal concorrente de Rayssa na competição. Na sua primeira tentativa, a Fadinha caiu, assim como as demais. Já na última tentativa, ela conseguiu a melhor nota do dia. 

O regulamento do Super Crown previa que apenas as quatro primeiras colocadas iriam para a disputa do título, com duas tentativas adicionais. A Fadinha foi a única brasileira, com o terceiro melhor desempenho até então.