O Vasco precisou acionar o “plano C” para jogar a partida contra o Cuiabá, nesta segunda-feira (26), pelo Campeonato Brasileiro. O duelo acontecerá no Luso-Brasileiro, na capital fluminense.

 

Depois de ver São Januário ser interditado pela Justiça do Rio de Janeiro, devido ao episódio violento da torcida no jogo contra o Goiás, o Cruz-Maltino entrou com recurso, que foi negado.

 

 

Neste cenário, a equipe vascaína analisou algumas opções, como o Estádio Nilton Santos e o Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Como não houve acordo para nenhum dos dois estádios, o Luso-Brasileiro surgiu como uma terceira opção. 

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) queria que o jogo acontecesse no Raulino de Oliveira, pela estrutura e por ser um estádio já usado por times da Série A. No entanto, o Vasco insistiu pelo Luso por causa do gramado e por ficar localizado no Rio de Janeiro.

 

Mesmo com a mudança de local, a partida continua sendo com portões fechados, uma vez que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) também negou recurso sobre a presença da torcida.

Na 19ª colocação do Brasileirão, o Vasco recebe o Cuiabá na próxima segunda-feira, às 21h, pela 11ª rodada da competição. O Cruz-Maltino está há dez jogos sem vencer, sendo seis derrotas seguidas. 

 

Logo após o apito final que decretou a derrota do Vasco para o Goiás por 1 a 0, torcedores do Vasco arremessaram objetos, rojões e sinalizadores em direção ao campo de São Januário. 

A Polícia Militar respondeu com tiros de bala de borracha, gás de pimenta e bombas, começando uma grande confusão nas arquibancadas, camarotes e do lado de fora da Colina. Um militar também disparou tiros de arma de fogo em direção aos torcedores, que tentavam invadir São Januário. 

Torcedores do Vasco também arremessaram pedras na direção do estacionamento do clube. Carros de jogadores e da arbitragem foram atingidos e ficaram danificados. A PM informou que ninguém foi preso na noite desta quinta-feira.