A janela de transferências do meio do ano abre apenas na próxima segunda-feira (3), mas o São Paulo já sabe há tempos qual é a prioridade de reforços. A busca por um atacante de velocidade para atuar pelos lados do campo virou quase obsessão do clube.
O técnico Dorival Júnior evita admitir publicamente qual a principal carência do elenco. Sempre que questionado sobre isso em entrevistas coletivas, prefere exaltar as peças que tem à disposição e valorizar o grupo.
– Não vou comentar a respeito de reforços. Quero torcer para não perder nenhum jogador até o fim do ano. Esse é o maior ponto. A minha responsabilidade tem que ser treinar esses que estão. Se chegar um ou outro seria importante, mas não vou ficar aqui me batendo em cima de nomes – disse o técnico em entrevista recente.
Dorival cita a manutenção do elenco como prioridade. Mas basta olhar os movimentos do São Paulo para perceber que há mais um foco de atenções.
Planos A e B frustrados
A primeira cartada do São Paulo para raforçar o setor foi por Marinho. Por indicação de Dorival, o Tricolor abriu tratativas para contratar o atacante, à época afastado pelo Flamengo por uma questão disciplinar.
A diretoria são-paulina recebeu aval do clube carioca para negociar diretamente com o atacante. Mas Marinho não quis abrir mão do restante dos valores que teria a receber do Flamengo e tampouco aceitou reduzir o salário para jogar pelo São Paulo.
Sem final feliz com Marinho, o Tricolor passou a tratar com o Real Salt Lake (EUA) por Savarino, atacante ex-Atlético-MG.
Mas o valores novamente impediram um acerto.
Plano C é velho conhecido de Dorival
Com mais uma negativa, o Tricolor abriu conversas para tentar a contratação de Erick, atacante do Ceará. Trata-se de mais uma indicação de Dorival Júnior.
O Tricolor pretende assinar um pré-contrato com o jogador, que tem vínculo com o clube cearense até o fim do ano. Ele fica livre para firmar com uma nova equipe a partir de 1º de julho.
Até o momento, não há proposta formalizada ao atleta. Em paralelo, o Ceará tenta a renovação de contrato com o jogador. O estafe do atleta aguarda as ofertas dos dois clubes para definir a situação.
Caso o atleta opte por não renovar com o Ceará, uma saída é uma negociação apra que ele seja liberado antes do fim do vínculo. Do contrário, o São Paulo pode assinar pré-contrato com o jogador para o ano que vem.