Os são-paulinos respiraram aliviados com a classificação do São Paulo nos pênaltis às quartas de final da Copa do Brasil nesta quinta-feira (1), no Morumbi. Mas a derrota por 3 a 1 para o Sport - a primeira sob o comando de Dorival Júnior - expôs também uma fragilidade que tem machucado a equipe nos últimos 

O Tricolor sofreu oito gols desde que Dorival assumiu o time, há 12 jogos. Quatro deles saíram em jogadas de bola aérea. Ou seja, a metade.

 

 

E a derrota para o Sport no jogo da volta das oitavas de final da Copa do Brasil só evidenciou a fragilidade do sistema defensivo. Os três gols do Leão no Morumbi nasceram em cobranças de escanteio.

 

O primeiro, verdade seja dita, foi a partir de um rebote, com finalização de fora da área. Mas os outros dois foram até semelhantes: cruzamentos, com desvio no primeiro poste.

 

Em meio a doses de bom humor na entrevista coletiva, Dorival admitiu que o problema incomoda logo na primeira resposta. O técnico disse que se preocupa mais com os gols sofidos do que com o desempenho da equipe em si.

 

 

–  Muito mais com as bolas paradas do que com desempenho. Não fomos envolvidos por dentro, não tiveram jogadas de combinações – disse o treinador antes de ser interrompido por um problema técnico.

 

O que não cessou foi a preocupação com os gols sofridos. Dorival afirmou que irá trabalhar para solucionar os problemas. Mas também ressaltou que a equipe tem sofrido pouco em lances construídos por baixo.

 

 

 

–  As bolas paradas realmente hoje não estávamos numa grande noite. Não sofremos. Você sofre porque está sendo atacado por dentro, com jogadas trabalhas. Isso não aconteceu. Desde a primeira bola no jogo tivemos bola alçada na nossa área. Isso nos causou muitas dificuldades – afirmou.

 

Classificado às quartas de final, o São Paulo aguarda o sorteio da CBF para conhecer seu adversário na próxima fase da Copa do Brasil. A equipe volta a campo neste domingo (4), às 16h (horário de Brasília), para enfrentar o Grêmio na Arena pelo Campeonato Brasileiro.