Ricardo Oliveira disputou 110 jogos pelo Atlético e marcou 37 gols (Foto: Bruno Cantini/Atlético)


O São Caetano anunciou a contratação do atacante Ricardo Oliveira, ex-Atlético. O jogador de 41 anos estava sem clube desde junho de 2021, após deixar o Coritiba. O atleta já treina entre os outros integrantes do elenco do time paulista e vai participar da disputa do Paulistão A2.




Ricardo Oliveira é o segundo maior artilheiro brasileiro em atividade, com 377 gols. Ele teve passagens importantes na carreira por times na Europa. Foi destaque do Real Bétis em 2006 e campeão da Liga dos Campões em 2007 com a camisa do Milan, além de ter jogado no Valência e Real Zaragoza.

No Brasil, o atacante passou pela Portuguesa, onde começou, Santos e São Paulo, sendo vice campeão da Libertadores com ambos os times, e Coritiba. Após seu tempo fora do país, voltou a jogar pelo tricolor e o alvinegro, no último fazendo jogos que o levaram de volta para a Seleção Brasileira. 

Na canarinho, nunca teve tanto espaço, mas fez parte do time vencedor da Copa América e 2004 e disputou as eliminatórias em 2016 para a Copa do Mundo da Rússia.





Passagem pelo Atlético


Ricardo Oliveira chegou ao Atlético no começo de 2018, depois de deixar o Santos. Ele teve bom rendimento, fez 22 gols e foi artilheiro da equipe na temporada. Em 2019, foi destaque na Libertadores com o Galo, mas caiu de produção e teve um segundo semestre marcado pela irregularidade, chegando a perder a posição para o argentino Di Santo.

Em 2020, ele foi afastado pelo então técnico Jorge Sampaoli. Em julho daquele ano, o centroavante rescindiu o contrato, de forma unilateral, e acertou com o Coritiba, em setembro. Em novembro, a 27ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte condenou o Galo a pagar R$ 3 milhões e aceitou sete solicitações de quitação de débitos solicitadas pelo veterano. 

Ricardo Oliveira disputou 110 jogos pelo Atlético e marcou 37 gols. Em entrevistas recentes, ele comentou sobre a decepção com a forma como foi dispensado pelo clube mineiro. Tanto que na ação, ele requeriu indenização por danos morais, o que não foi acatado pela Justiça. Antes de processar o Galo, o veterano tinha contrato em vigor até o fim de 2020.