A Conmbebol iniciou as investigações sobre o caso de racismo denunciado pelo Santos, após o jogo contra o Audax Italiano (CHI). O Superesportes apurou que o processo disciplinar foi aberto logo depois da conclusão do relatório do delegado da partida, entregue à unidade responsável na madrugada desta quinta-feira (25).

A equipe santista comunicou a arbitragem sobre o episódio racista antes do apito final e, no fim da noite da última quarta (24), emitiu uma nota oficial contando os detalhes. Angelo e Joaquim teriam sido vítimas de ataques da torcida chilena no Estádio El Teninente, em Rancagua. 

 

 

Durante a substituição do atacante por Weslley Patati, no segundo tempo, torcedores chamaram  Angelo de “macaco”. O mesmo aconteceu com o zagueiro Joaquim ao sair de campo depois de ser expulso ainda na primeira etapa. Neste momento, foram os membros da delegação santista, posicionados no quarto andar do estádio, que presenciaram as agressões verbais.

 

 

Agora, a entidade máxima do futebol sul-americano iniciará o processo de apuração do caso, que leva aproximadamente duas semanas para uma decisão, mas pode durar até 21 dias. Os clubes serão ouvidos e as imagens das câmeras de segurança serão esmiuçadas para localizar os supostos responsáveis.