Faixas foram estendidas em frente à sede da CBF (Foto: Reprodução)

 

A Mancha Verde, torcida uniformizada do Palmeiras, protestou nesta terça-feira (4) em frente à sede da CBF, no Rio de Janeiro, após polêmica de arbitragem no jogo do último fim de semana contra o Athletico-PR e troca de notas oficiais entre a entidade e o clube. 




 

Os torcedores reclamaram de perseguição por parte da CBF ao alviverde. Eles defenderam o auxiliar João Martins, que deu detonou a arbitragem do Brasileirão e falou sobre o "sistema" que não quer ver o Palmeiras ser bicampeão nacional.

 

— Não é mole, não. A CBF está roubando o meu Verdão — dizia uma das músicas. — Ô, CBF, presta atenção, o João falou tudo com razão — entoava outra.

 

 

 

O presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Luiz Seneme, também foi alvo do protesto. Uma das faixas estendidas na fachada da sede o chamava de "fanfarrão". Outras falavam sobre a entidade ser "a vergonha do futebol" e sobre arbitragem "vargonhosa", em referência ao VAR.




 

(Foto: Reprodução)

 

"Fechados com João Martins"

A torcida organizada se colocou a favor de João Martins, auxiliar de Abel Ferreira. Ele comandou o time no empate em 2 a 2 contra o Athletico-PR, no último domingo (2). A partida teve uma polêmica: a comissão do Palmeiras entende que Zé Ivaldo deveria ter sido expulso no lance em que cometeu pênalti em Endrick.

 

Depois da partida, o auxiliar disparou contra a arbitragem

 

— Não vão nos calar. O que aconteceu aqui hoje foi uma vergonha! Simplesmente uma vergonha! Aos três minutos, se condiciona um jogo. Depois se justifica com faltas e faltinhas — disse.




 

— Mais uma vez o que aconteceu hoje... Entendemos que é ruim para o sistema o Palmeiras ganhar dois anos seguidos — afirmou, sem se aprofundar em qual é o sistema.

 

(Foto: Reprodução)

 

 

A CBF respondeu de forma dura. Em nota oficial, a entidade chamou a fala de "ato lamentável". "Um desfile de grosserias e uma tentativa infantil e até xenofóbica", dizia um trecho.

 

O Palmeiras reagiu. Também em nota oficial, o clube praticamente abriu guerra. A diretoria questionou erros de arbitragem e chamou a nota da CBF de "agressiva".