Veiga marcou dois gols na vitória do Palmeiras por 4 a 1 sobre o Grêmio (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)


O meia Raphael Veiga vive uma sequência artilheira desde que voltou de lesão, marcando nos quatro jogos que o Palmeiras disputou desde então: contra o Corinthians, o Barcelona-EQU, o Goiás e o Grêmio. Ele se tornou, depois da goleada desta quarta-feira (10), o artilheiro do Allianz Parque, com 39 gols, e da temporada palmeirense, com dez.




– Eu, como meia, sempre procuro ser decisivo. Óbvio que quero sempre jogar bem em todos os jogos, mas mesmo naquele que não for bem quero ser decisivo, ou com gol ou com passe. Tem dias que vai ser nota 10, tem dias que tecnicamente não será nota 10, mas o compromisso vai estar lá - disse o meia após a goleada por 4 a 1 contra o Grêmio. 


Veiga comentou, ainda, sobre a segurança que sente após seis anos no clube, e como tem ajudado os companheiros com menos tempo de clube.

– Quando cheguei em 2017, cheguei muito cru. Não só fisicamente, tecnicamente. Para chegar numa posição que, no Palmeiras, sempre teve muitos craques. É uma questão de ter [o aspecto] mental forte. Quando cheguei, tive que evoluir muito sozinho. Às vezes, tomar pancada da torcida, da imprensa. Então, sempre que tenho abertura, tento passar pra eles o caminho. A escolha sempre será deles. Os meninos têm me ouvido muito.




O meia goleador assegurou que o elenco está empenhado, “com fome de vitória”, em buscar os títulos do Brasileirão, da Copa do Brasil e da Libertadores em 2023.

– Há muitos bons times, mas às vezes o maior adversário nosso é a gente, por achar que já tá bom. O nosso compromisso é fazer o melhor e nunca achar que tá bom.