Abel Ferreira gostou da atuação da sua equipe, mas puxou a orelha do torcedor por gritos de olé (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

A bela atuação do Palmeiras na goleada por 5 a 0 sobre o Goiás, na noite deste domingo (7), em Goiânia, encantou o torcedor que esteve no estádio para apoiar a equipe. Empolgados com o resultado, a torcida alviverde puxou gritos de olé nos minutos finais do confronto e isso não agradou o técnico Abel Ferreira.



Em entrevista coletiva após o jogo, o treinador português, que pediu para os jogadores não incentivarem esses gritos vindos das arquibancadas, disse que enxerga tal comportamento como um desrespeito ao adversário.



- Eu venho de uma cultura diferente. Isso, na minha visão, é um desrespeito ao adversário. O nosso torcedor é soberano e pode fazer o que quiser, mas prefiro que ele continue a cantar para o nosso time e as nossas músicas. Quando isso acontece os jogadores começam a tocar a bola sem intenção. Eu não gosto desse jogo. Com esses gritos de olé o jogo fica muito passivo e eu prefiro um jogo com gols, prefiro que o meu time continue buscando o gol adversário. A melhor forma de respeitar o adversário e seguir o atacando -, disse Abel.

Partida ficou fácil para o Palmeiras


Satisfeito com a postura dos seus comandados em campo, o treinador reconheceu que a sua equipe foi superior ao Goiás em quase toda a partida e afirmou que o confronto ficou fácil após a expulsão de Lucas Halter, ainda no primeiro tempo.



Dugout


- Entramos muito bem no jogo. Até os 25 minutos do primeiro tempo fomos muito bem. O adversário reagiu depois que abrimos o placar. Eles nos empurraram para a nossa faixa defensiva e nós tivemos que nos defender até o final da primeira parte praticamente. Depois da expulsão, o jogo se desenhou fácil para nós. Foi uma vitória muito bem construída de uma equipe consistente. E isso define os grandes times: a consistência -, encerrou o técnico português.