"Entendemos que se trata de um erro isolado, apenas do árbitro da partida. Os assistentes e o quarto árbitro estavam longe e não tinham condições técnicas de analisar com qualidade a jogada. Entendemos que o árbitro de vídeo foi preciso, pontual e assertivo ao recomendar uma revisão e que o erro foi puro e exclusivo do árbitro da partida que, equivocadamente, entendeu como não falta, e considerou-se tratar de um movimento natural do goleiro do Atlético", diz o documento da Ouvidoria da FMF.

Por causa do lance, o Esquadrão emitiu nota de repúdio e protocolou reclamação na Ouvidoria da FMF dias após a partida. Segundo o time de São João del-Rei, a jogada envolvendo o goleiro Everson foi pênalti e a decisão do árbitro, "equivocada".

"O movimento do atleta adversário é antinatural, caracterizando a infração dentro da área. O árbitro da partida foi acionado pela equipe do VAR, sugerindo a marcação do pênalti, mas equivocadamente interpretou como lance normal", afirmou a nota do clube. 

O time de São João del-Rei ainda questionou o que aconteceria se o lance tivesse ocorrido com o Atlético: "Para finalizar este documento fica uma reflexão: e se fosse ao contrário?".

Apesar disso, Roger Silva, então técnico do Athletic (após a eliminação, ele deixou o clube e confirmou acerto com o Pouso Alegre), disse não ter havido a penalidade. O treinador entendeu o movimento de Everson como um lance normal. 

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