O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que o Ipatinga deve apresentar um plano de pagamento das dívidas trabalhistas em um prazo de 60 dias. Além disso, o clube conseguiu uma medida para paralisar a execução de penhoras ou bloqueio de receitas. A questão estava sendo resolvida na Justiça devido ao atraso de salários de funcionários da entidade.
Os pagamentos estão atrasados desde o mês de setembro, após o fim do Módulo II e a conquista do acesso à elite do Mineiro. Com o novo prazo estabelecido, o clube deve apresentar um planejamento para quitar as dívidas com os funcionários e jogadores.
Com a medida que paralisa a penhora, o Ipatinga não terá nenhum impedimento jurídico durante a disputa do Campeonato Mineiro de 2023. O clube poderá trabalhar durante a competição sem correr o risco de perder recursos de patrocínios, cota de TV, rendas e outras receitas.
O presidente do Tigre, Nicanor Pires, ressaltou que a decisão será benéfica para a entidade.
"Essa decisão do TRT será muito importante para que o Ipatinga tenha sucesso nesse trabalho de reestruturação", disse o presidente.
Atraso de salários
Depois de retornar ao Módulo I do Campeonato Mineiro, os funcionários do Ipatinga, por meio de uma nota, alegaram que não recebem pagamento desde o encerramento do Módulo II. O diretor da SAF do Tigre, Marcos Ferraz, prometeu creditar o salário até 20 de agosto. No entanto, não foi cumprido. No comunicado, os atletas solicitam uma resposta do clube.
Na época, o clube se posicionou sobre a situação dos salários atrasados e alegou que os processos burocráticos da SAF impossibilitaram que alguns créditos fossem realizados.