O Campeonato Mineiro de 2022 chega ao fim neste sábado (2/4), quando Atlético e Cruzeiro entram em campo às 16h30, no Mineirão. E o dono do apito será Felipe Fernandes de Lima, de 34 anos, que também foi o árbitro da decisão do ano passado, entre Atlético e América – que terminou com o Galo campeão.
Nascido em Pouso Alegre, ele é formado em Educação Física e integra o quadro de arbitragem da Federação Mineira de Futebol desde 2015. A partir de 2016 começou a apitar jogos do Módulo I do Estadual. Na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desde 2017, Felipe está em processo para ser árbitro Fifa.
Nascido em Pouso Alegre, ele é formado em Educação Física e integra o quadro de arbitragem da Federação Mineira de Futebol desde 2015. A partir de 2016 começou a apitar jogos do Módulo I do Estadual. Na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desde 2017, Felipe está em processo para ser árbitro Fifa.
Será o quinto clássico na carreira de Felipe Fernandes, o segundo entre Cruzeiro e Atlético.
O árbitro sul-mineiro disse que espera fazer uma boa arbitragem no clássico para dar continuidade aos trabalhos na temporada: "As expectativas são as melhores, principalmente fazer uma boa arbitragem para ter uma continuidade na temporada, no Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil”, disse.
A final do Mineiro terá o Mineirão dividido entre torcedores de Atlético e Cruzeiro, o que só havia ocorrido duas vezes desde que o estádio foi reaberto, em 2013. Felipe Fernandes afirma que não vê a pressão aumentar, apenas espera mais emoção.
“Não vejo com mais pressão, vejo com mais emoção. Atmosfera totalmente diferente, principalmente que o Mineirão estará lotado, com torcida dividida. Será uma final histórica, tendo em vista que desta mesma forma, a última vez foi em 1990 (jogo único com torcida dividida), muito torcedores não era nem nascidos. Faz com que essa final seja ainda mais especial”, afirmou.
Diferentemente do último duelo entre Atlético e Cruzeiro, na primeira fase do Mineiro – em que a arbitragem gerou muita polêmica com a marcação de um pênalti para o Galo –, a final do Estadual contará com auxílio do VAR.
O árbitro assegura que a tecnologia só será acionada em caso de um lance de muita necessidade. “Com certeza, o VAR nos dá uma segurança a mais, contudo quanto menos usar a tecnologia é melhor, tenho total certeza que o VAR, caso haja necessidade de intervir, será pontual para trazer justiça ao futebol”, comentou.
O árbitro assegura que a tecnologia só será acionada em caso de um lance de muita necessidade. “Com certeza, o VAR nos dá uma segurança a mais, contudo quanto menos usar a tecnologia é melhor, tenho total certeza que o VAR, caso haja necessidade de intervir, será pontual para trazer justiça ao futebol”, comentou.
Por fim, Felipe Fernandes afirmou que já está com viagem marcada para Pouso Alegre depois do clássico, “para descansar e reencontrar meus familiares”, disse ele.
Segunda final consecutiva
A decisão do Mineiro de 2021 foi disputada entre Atlético e América, quando o Galo saiu campeão após dois empates por 0 a 0.
No ano passado, o regulamento era diferente: eram dois jogos e os empate no saldo de gols dava o título ao melhor time da primeira fase, no caso, o Atlético. Neste ano, como será apenas um jogo e sem vantagem, se houver empate, a decisão será nos pênaltis.
No ano passado, Felipe Fernandes chegou a registrar um boletim de ocorrência após a segunda partida da decisão, depois que um vizinho pendurou uma bandeira do Atlético em sua porta. Além disso, um trecho da música “Reunião de Bacana”, do grupo Originais do Samba tocava em alto e bom som: “Se gritar ‘pega, ladrão!’ Não fica um, meu irmão”.
Ele também trabalhou em outro jogo importante: Atlético x Cruzeiro, no Mineirão, pelo Estadual de 2020, que terminou com triunfo alvinegro por 2 a 1. Foi o primeiro clássico entre as equipes com a Raposa estando na Série B do Campeonato Brasileiro. (Iago Almeida / Especial para o Superesportes).