Jogo do Cruzeiro contra o Democrata-GV, nesta quarta, no Mineirão, já terá as novas regras contra a COVID-19 (Foto: Agência I7/Mineirão)



A prefeitura de Belo Horizonte retirou, nesta quarta-feira (9), a exigência de apresentação conjunta de teste negativo para COVID-19 e comprovante de vacinação para a entrada em jogos de futebol e outros eventos. Agora, apenas um documento é suficiente para ter acesso às partidas.



Em contato com a reportagem, a Federação Mineira de Futebol (FMF) confirmou que a medida já é válida para a quinta rodada do Campeonato Mineiro. Portanto, os torcedores do Cruzeiro podem apresentar apenas a comprovação da vacinação para o duelo contra o Democrata-GV, às 19h30, no Mineirão.

Outra mudança anunciada pela PBH ocorreu em relação ao teste de detecção do novo coronavírus. Antes da nova norma, era exigido teste rápido de antígeno ou RT-PCR realizado até 72 horas antes das partidas.

Agora, serão aceitos o RT-PCR realizado até 48 horas antes do evento ou o teste rápido de antígeno feito até 24 horas antes do jogo.

A necessidade do teste afastou muitos torcedores dos estádios, uma vez que o valor do exame, em muitas ocasiões, supera o do ingresso. Em geral, os públicos do Estadual estão abaixo da expectativa.



Na quarta-feira passada (2/2, 18.835 espectadores assistiram à derrota do Cruzeiro para o América, por 2 a 0, no Mineirão. Já o Galo registrou 10.601 torcedores na vitória por 3 a 0 sobre o Patrocinense, no último domingo, também no Gigante da Pampulha.

Na segunda-feira (7), funcionários do setor de eventos protestaram em frente à prefeitura contra a exigência do teste de COVID-19 para acesso a shows e atividades artísticas. Ele alegam que apenas o comprovante da vacinação é o suficiente.
 
No último dia 31, a PBH passou a exigir dois documentos: a apresentação de teste negativo para COVID-19 e o comprovante de vacinação na entrada de eventos e festas.

A medida foi tomada após o índice de transmissão da doença e a ocupação de leitos em hospitais na capital mineira atingirem níveis críticos. 

A Prefeitura de Belo Horizonte não explicou a decisão tomada nesta quarta-feira (9).