O Grêmio anunciou na quinta-feira (17) que o meia Pepê teve constatada uma lesão tendínea de alto grau no músculo bíceps-femoral da perna esquerda. O problema, de nome complexo, foi causado durante uma disputa de bola na partida da equipe contra o Cruzeiro, na noite de quarta, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O jogador foi substituído com apenas dez minutos de jogo.
Pepê teve uma lesão na região posterior da coxa esquerda no dia 19 de março. Ele ficou afastado por quase dois meses, e retornou apenas contra o Fortaleza, no último domingo. O confronto diante do Cruzeiro era, portanto, a segunda partida desde a volta aos gramados.
Quem deve sentir a falta de Pepê é o uruguaio Luis Suárez. O desempenho do atacante melhora quando o companheiro está atuando.
Desconsiderando a partida contra o Cruzeiro, em que Pepê saiu no início e Suárez balançou as redes aos 34 minutos do segundo tempo, foram 13 partidas em que a dupla atuou, com o uruguaio fazendo dez gols e dando quatro assistências.
Sem a presença de Pepê, Suárez fez oito jogos, marcou apenas dois gols e deu uma assistência.
Pepê foi elogiado por Renato
Pepê jogou por 73 minutos contra o Fortaleza, na última rodada do Brasileirão, no empate em 0 a 0. O técnico Renato Portaluppi elegeu o meia como o melhor em campo, e disse que só o tirou da partida por cansaço.
Quando saiu de campo, Pepê chegou a fazer tratamento com gelo no banco de reservas, mas isso não o impediu de começar como titular contra o Cruzeiro. Na partida pelo Campeonato Brasileiro, o meio-campista teve estatísticas importantes: liderou o número de desarmes (seis) e de passes certos (55).