O prefeito Ricardo Nunes (MDB) ao lado de Mauro Silva, da FPF (Foto: Divulgação/Prefeitura de São Paulo)


 
A Copa SP de Futebol Júnior terá sua primeira edição feminina no final de 2023. Em uma reunião realizada na manhã desta sexta-feira (2), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o vice-presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Mauro Silva, se reuniram para firmar o acordo para a realização do torneio. 




A previsão é de que a competição tenha 16 equipes inscritas, ainda não definidas, que serão divididas em quatro grupos e três fases: grupos, semifinais e final. 

Mauro Silva chamou a parceria de "reparação histórica", lembrando que em 1941, Getúlio Vargas proibiu as mulheres de praticarem o esporte. O decreto-lei foi válido por 40 anos. 

O futebol de mulheres ganha cada ano mais apoio no Brasil. Na última edição do Paulistão Feminino, transmitido pela televisão, o jogo entre Palmeiras x Santos levou mais de 20 mil pessoas ao Allianz Parque. 




A organização da Copinha Feminina ainda parece enxuta, dados os números da edição masculina - são 128 clubes e quase 4 mil jogadores. A expectativa é que esse trabalho que já vem sendo feito sirva de espelho para a nova competição. 

- A gente começa [a feminina] com 16, mas a nossa expectativa é que a gente vá ampliando a cada ano o número de clubes participantes e com equipes de todo o Brasil - diz Mauro Silva. 

- Esse campeonato entra no calendário das competições importantes da federação e da cidade de São Paulo e já com protagonismo. Será um resgate histórico apoiando uma modalidade perseguida durante tantos anos no Brasil.