Presidente do Água Santa, Paulo Farias negou a existência de ligação do clube com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O tema voltou a ganhar força após a classificação da equipe à final do Paulistão. Segundo o dirigente, o boato é atrelado ao fato de a cidade de Diadema, na Grande São Paulo, ser considerada no passado uma das mais violentas do Brasil.
"Enquanto nós não tínhamos visibilidade, a gente suportou isso sempre dentro do nosso coração. Eu quero crer que é por conta de a gente ser de uma cidade humilde, de uma cidade que realmente já foi tida como a mais violenta do Brasil até os anos 2000″, disse Farias ao Estadão.
"Eu entendi que chegou a hora, agora que a gente está tendo visibilidade, de acabar com esse preconceito. É um time humilde, sim. É um time que vem de uma cidade carente, sim. Mas é um time com muito trabalho e muita honestidade. Não é à toa que a gente está aí na final do Campeonato Paulista", complementou o presidente.
"Eu entendi que chegou a hora, agora que a gente está tendo visibilidade, de acabar com esse preconceito. É um time humilde, sim. É um time que vem de uma cidade carente, sim. Mas é um time com muito trabalho e muita honestidade. Não é à toa que a gente está aí na final do Campeonato Paulista", complementou o presidente.
O Água Santa enfrentará o Palmeiras na final do Campeonato Paulista. A partida de ida será no dia 2 de abril, em estádio a ser definido, visto que a Arena Inamar, em Diadema, não dispõe de sistema de iluminação. O duelo de volta ocorrerá sete dias depois, no Allianz Parque, na capital paulista.
Para garantir sua vaga na decisão do estadual, o Água Santa eliminou o São Paulo, nas quartas de final, e o Bragantino, na semifinal. Os dois triunfos vieram nos pênaltis. Na primeira fase, o Netuno ganhou sete partidas, empatou duas e perdeu três, totalizando 23 pontos em 12 rodadas.