Vinícius Prates

Pelé, mineiro da cidade de Três Corações, é considerado por muitos o maior jogador de futebol de todos os tempos (Foto: Franck Fife/AFP)

Um projeto de lei protocolado na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) pretende alterar o nome da Praça da Bandeira, localizada no cruzamento das avenidas Afonso Pena, Bandeirantes e Agulhas Negras, no Bairro Mangabeiras, em Belo Horizonte, para 'Praça Rei Pelé'. A proposta foi apresentada pelo vereador Henrique Braga (PSDB).




De acordo com o texto, o objetivo do projeto é homenagear o ex-jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, morto em 29 de dezembro de 2022. Além disso, o PL estabelece a busca de "uma parceria público-privada" para a construção de uma estátua de Pelé.

Ainda segundo o projeto de lei, o mastro com a bandeira do Brasil, presente na praça desde 1998, deve ser mantido e inalterado. 

"Todas as homenagens ao maior atleta de todos os tempos do Brasil e do mundo, é justo e necessário para as próximas gerações saberem que existiu um brasileiro respeitado em todo o mundo. Seja pelas suas qualidades como jogador de futebol e como um cidadão do mundo que soube levar sua mensagem de alegria, paz e cooperação entre os povos (sic)", escreveu o vereador na justificativa do projeto.  

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O texto foi protocolado na CMBH na última terça-feira (3/1).
 

Avenida no entorno do Mineirão


Já o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), pretende homenagear o ex-jogador de futebol alterando o nome de umas das avenidas no entorno do Mineirão. 




A proposta foi enviada à CMBH nesta quinta-feira (5/1) e propõe alterar o nome da 'Avenida C' - situada entre a Rua Coronel Oscar Paschoal e a Avenida Antônio Abrahão Caram, no Bairro São Luiz - para 'Avenida Rei Pelé'. 

A proposta deve ser votada apenas em fevereiro, quando há o retorno das atividades legislativas na CMBH.

"Trata-se de uma personalidade que encantou o mundo e representou o Brasil da melhor maneira possível. Nada mais justo que ver o Mineirão circundado por uma avenida que leve o seu nome", declarou Gabriel, presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte. 

De acordo com o Regimento Interno da CMBH, projetos destinados à concessão de homenagens cívicas não precisam passar pelo plenário. Com isso, a proposta passa apenas pela Comissão de Legislação e Justiça, em turno único.