Tibe Bi Gole Blaise, Cônsul da Costa do Marfim, entrega Kamandjê para Edinho, filho do Rei Pelé (Foto: Reprodução/Instagram)


Tibe Bi Gole Blaise, cônsul da Costa do Marfim, foi uma das autoridades presentes no velório de Pelé, Rei do Futebol, que aconteceu entre segunda (2) e terça-feira (3), na Vila Belmiro, em Santos (SP).



 
Dugout
 

Em entrevista do lado de fora do estádio, Tibe Bi Gole Blaise, que também é membro da Organização das Nações Unidades (ONU), afirmou que “O racismo é menor porque o Pelé existiu”. Segundo ele, se não fosse o Pelé, nenhum negro estaria jogando futebol nos dias atuais. O cônsul disse ainda que "para a África, Pelé é tudo. É o melhor ‘neto’ que temos no Brasil”.
 
 

Blaise falou também que a morte do maior atleta do século XX fez a África sofrer e que por isso tinha ido ao velório, em nome dos ancestrais africanos. Ele levou, ainda, um manto vindo direto de seu continente para enterrar com o Rei.
 
 

Segundo ele, o é Kamandjê, que pode ser traduzido para “nobreza”, é uma mortalha africana e, tradicionalmente, é dado a um nobre, seja para presenteá-los ou enterrá-los.



 
 

Pelé, o maior jogador de futebol da história, morreu na última quinta-feira (29), em decorrência de um câncer no cólon. Ele foi sepultado ontem, terça-feira (3), em Santos.