Na jogada em questão, a bola tocou a mão esquerda de Marcos Rocha dentro da área após cruzamento. Inicialmente, o árbitro Douglas Marques das Flores considerou o braço do lateral "recolhido ao corpo, colado ao corpo".
Porém, José Cláudio Rocha, escalado como árbitro de vídeo, considerou o braço "antinatural, ampliando seu espaço" corporal e recomendou a revisão do lance.
No monitor, Douglas Marques ressaltou que, no campo, achou que a bola tinha atingido o braço direito, não o esquerdo, e concluiu que era "tiro penal e sem cartão" por se tratar de um cruzamento.
Após a partida, o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, teceu fortes críticas à arbitragem. Disse que o VAR estava comendo pipocas no momento do lance e que o Paulista está "manchado".
O vice-presidente do Palmeiras, Paulo Buosi, também criticou de forma veemente a arbitragem. O dirigente citou até uma "interferência direta" no resultado.
Na cobrança do pênalti, Calleri abriu o placar para o São Paulo nos momentos finais do primeiro tempo. Na segunda etapa, Pablo Maia e mais uma vez o atacante argentino ampliaram, até que Raphael Veiga diminuiu para o Verdão.