Guarani e Ponte Preta tiveram negado nesta segunda-feira o pedido conjunto para liberação imediata da torcida pela prefeitura de Campinas (SP). Com isso, os times só poderão contar com seus torcedores a partir de 4 de outubro, data estipulada pelo governo do Estado, que liberou inicialmente 30% da capacidade dos estádios.
A decisão foi tomada pelo vice-prefeito Wanderley de Almeida em conjunto com as secretarias de Justiça e Saúde, uma vez que o prefeito Dário Saadi está internado com COVID-19.
Os clubes de Campinas buscaram a antecipação, pois a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já liberou o público na Série B do Campeonato Brasileiro e vários adversários já passaram a contar com o apoio de seus torcedores.
Com a decisão, o Guarani jogará diante do Cruzeiro nesta quarta-feira ainda com os portões fechados do Estádio Brinco de Ouro da Princesa. Em seguida, visita o Brusque e, na 29.ª rodada, em 9 de outubro, contará com a torcida no duelo diante do Londrina. Brigando por vaga no G-4, a zona de acesso à Série A, o Guarani está em sexto lugar, com 41 pontos, três a menos do que o quarto colocado CRB.
Já a Ponte Preta só abrirá os portões na 30.ª rodada, diante do Náutico, ainda sem data definida. Antes disso, encara o CSA, fora de casa, Vila Nova, em Campinas, e Avaí, novamente como visitante. Após boa recuperação, a Ponte ocupa o 13.º lugar com 32 pontos, seis a mais do que o Brusque, que abre a zona de rebaixamento, em 17º.