Afastado provisoriamente do comando da CBF desde o dia 6 de junho por decisão do Comitê de Ética da CBF, após ser denunciado por assédios moral e sexual por uma funcionária, Rogério Caboclo teve nova acusação protocolada contra ele no mesmo órgão. Dessa vez, o diretor de Tecnologia da Informação (TI) da CBF, Fernando França, acusa Caboclo de assédio moral.
O Estadão pediu posicionamento a Rogério Caboclo sobre essa nova denúncia, mas até o momento não obteve retorno. A reportagem não conseguiu contato com Fernando França.
A acusação protocolada nesta semana pode complicar ainda mais a situação do presidente afastado. O Comitê de Ética da entidade tem até o dia 6 de julho para se manifestar sobre o afastamento temporário - o órgão pode prorrogar a suspensão por mais 30 dias ou recomendar o afastamento definitivo do cartola. Nesse caso, seria necessária a convocação de uma assembleia com os 27 presidentes das federações estaduais para votar pela destituição definitiva do dirigente.
Nas últimas semanas, Rogério Caboclo tem entrado em contato com cartolas dos estados para se defender das acusações de assédio. Caso o Comitê de Ética recomende seu afastamento definitivo do cargo, ele precisará dos votos de sete, dos 27 presidentes de federações, para se manter no cargo.