O Barcelona tinha viabilizado a contratação e poderia ter o retorno de Messi ao clube nesta temporada, segundo Joan Laporta, presidente do clube. Ele ouviu do pai do atleta, porém, a recusa: o atacante queria menos pressão. A revelação foi feita em entrevista do mandatário ao jornal La Vanguardia.
Tinhamos acordado com La Liga. Estava contemplado (o processo de contratação) dentro do plano de viabilidade. Comunicamos a Jorge Messi, mas ele me disse que Leo [Messi] havia passado um ano muito difícil em Paris e que queria menos pressão — contou Laporta.
Messi acertou com o Inter Miami, dos Estados Unidos. O próprio jogador admitiu, em entrevista ao Mundo Deportivo e ao Sport, quando confirmou a decisão, que queria ter mais tranquilidade na carreira.
— Tive ofertas de outros times europeus, mas nem avaliei porque minha ideia era ir para o Barcelona e, se não saísse o acerto com eles, [seguiria] analisando, pois queria sair do futebol europeu — afirmou, há cerca de um mês.
— Depois de ganhar a Copa do Mundo, que era o que eu precisava para encerrar minha carreira nesse sentido, [quero] viver a liga dos Estados Unidos de uma forma diferente e curtir muito mais o dia a dia. Com a mesma responsabilidade de querer vencer e sempre fazer as coisas bem, mas com mais tranquilidade — completou.
Messi não estava feliz no PSG
Na mesma entrevista, Messi também admitiu que não estava feliz no PSG.
— Foram dois anos em que não era feliz, não desfrutava, e isso afetava minha vida familiar, perdia muito da vida com meus filhos no colégio — disse.
Messi deu outro motivo para não voltar ao Barcelona
Além da busca por mais tranquilidade e menos pressão, Messi explicou, ao Mundo Deportivo e ao Sport, outro motivo para não voltar ao Barcelona: o medo de viver a mesma situação frustrante que teve na saída do clube.
— Obviamente tinha muita vontade, muita ilusão de voltar, mas, por outro lado, depois de ter vivido o que vivi na saída, não queria passar novamente pela mesma situação: esperar para ver o que ia acontecer e deixar meu futuro na mão de alguém — afirmou.
— Escutei que La Liga aceitou tudo, que estava tudo bem para voltar, mas faltavam muitas outras coisas também. Escutei que tinham que vender jogadores ou baixar salários, e a verdade é que não queria passar por isso. Tinha medo de voltar a passar pelo mesmo — completou.