Ligue 1: Jogadores usaram cores do arco-íris nos números (Foto: Divulgação/Ligue 1)


 
Amélie Oudéa-Castera, ministra dos Esportes na França, afirmou que atletas que se recusarem a participar de ações contra a homofobia na liga nacional podem sofrer funções. 




A declaração foi dada ao canal de TV France 3 nesta segunda-feira (15). No último fim de semana, a Federação Francesa de Futebol organizou uma ação de conscientização sobre o Dia Mundial contra a homofobia e Transfobia, que consistia na personalização de números e braçadeiras com as bandeiras do arco íris. 

O lema da campanha era "Gay ou hétero, todos vestimos a mesma camisa", mas nem todos os atletas se engajaram na causa. Cinco jogadores do Toulouse se recusaram a aderir à campanha - entre eles, Zakaria Aboukhlal, Moussa Diarra e Said Hamulic, segundo apurou o jornal local 'La Depéche', além de Mostafa Mohamed, do Nantes. Nenhum deles entrou em campo. 

- Sim, acho que deveria haver sanções - disse Amélie, que reiterou que se trata de "uma simples mensagem contra a discriminação" que é "essencial em um país que promove o respeito aos direitos humanos". 




A ministra acredita que o tema deve ser melhor trabalhado pelos clubes. O Sindicato Nacional dos Jogadores Profissionais de Futebol (UNFP) também se manteve fora da iniciativa. Em um comunicado, a entidade afirmou que os jogadores apoiaram a causa, mas que não iria pedir que aderissem a mensagens coletivas. 

- Se a luta contra a homofobia é uma causa importante, acabar com o bulling no futebol profissional francês também é - diz o texto.